tag:blogger.com,1999:blog-7699958275669972662.post6749910551776719064..comments2024-03-28T12:11:09.696-03:00Comments on Elmar Carvalho: DIÁRIO INCONTÍNUOPoeta Elmar Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/10287596298056408543noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7699958275669972662.post-69513974718671089672010-11-18T16:52:34.786-03:002010-11-18T16:52:34.786-03:00Segundo Edison Rogério, o protagonista da história...Segundo Edison Rogério, o protagonista da história, terecô é como chamam no Maranhão o ritmo da macumba. A Wikipédia informa que esse vocábulo designa a religião afro-brasileira praticada em Codó - MA. Por extensão, suponho que o termo possa ser aplicado ao sincretismo religioso brasileiro em que haja a dança ritualística e o bater de tambores e atabaques.Poeta Elmar Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/10287596298056408543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7699958275669972662.post-91087798518275729522010-11-18T13:44:08.494-03:002010-11-18T13:44:08.494-03:00Elmar, lendo o texto, me fez lembrar num espaço de...Elmar, lendo o texto, me fez lembrar num espaço de tempo na minha adolescência em que eu morava no bairro Matadouro em Campo Maior residência fixa dos meus pais até hoje, era comum à noite eu ouvir o rufar dos tambores vindos lá dos lados da Baixa do Cariri e varavam por altas horas onde meus ouvidos filtravam de formas arrepiantes. Indagando a minha mãe o que significava aquele batuque de linguagens não identificadas, mamãe respondeu: É o terecô da Maria Preta. O que é terecô mamãe? É macumba meu filho. Fiquei mais pirado, curioso e assustado, só imaginava coisa ruim. Com o passar dos tempos pude identificar o significado dos tambores, até hoje muito ainda se discute a origem etimológica da palavra Terecô, que determina o nome desta religião que seria um termo que faz referência ao barulho dos tambores utilizados no culto, que na verdade são religiões brasileiras com raízes africanas muito ativas em terras maranhenses. Pelos menos das últimas vezes que eu estive em Campo Maior, não identifiquei nenhum barulho de tambores vindo lá da Baixa, salvo os barulhos permanentes das muriçocas no meu ouvido, minhas velhas companheiras de leito, principalmente no período invernoso, essas já são familiarizadas, o que estou temeroso na próxima ida a Campo Maior em fevereiro é a batida sem aviso-prévio do temeroso mosquito da Dengue.Horácio Limahttps://www.blogger.com/profile/02137474095530612398noreply@blogger.com