Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí
Elmar Carvalho
Foi publicada e lançada a Revista do Instituto Histórico e
Geográfico do Piauí, nº 7, Ano XCIX, referente ao ano de 2017. Pelo
número em algarismo romano se depreende que o periódico, assim como a entidade
que o edita, é quase secular, posto que no corrente ano o será. Seu presidente,
o professor e historiador Antonio Fonseca dos Santos Neto, já começa a envidar
esforços para a comemoração de seu centenário, com palestras, publicações de
obras e outras realizações.
Foi organizada pelo escritor e historiador Reginaldo Miranda,
presidente do seu Conselho Editorial, que não poupou esforços para trazê-la à
praça. Foi muito bem editada, com capa e miolo em papel de alta qualidade, sem
se falar em sua excelente programação visual, inclusive com a inserção de
fotografias raras, verdadeiros documentos históricos.
A coletânea enfeixa ótimos textos, de variadas temáticas,
abordando aspectos da história, do folclore, da política, da genealogia e da
literatura do Piauí e do Brasil, da autoria de Wilson Nunes Brandão, Fonseca
Neto, Lirton Nogueira Santos, M. Paulo Nunes, Pedro Vilarinho Castelo Branco,
Olavo Pereira da Silva Filho, Francisco de Assis Veloso Filho, Ana Joaquina da
Cruz Oliveira, Maria do Amparo Alves de Carvalho e Marcelo de Sousa Neto.
Reginaldo Miranda, o editor da Revista, comparece com três importantes
estudos: duas notáveis biografias sobre os piauienses Costa Alvarenga, que ele
cognominou “o patriarca da insuficiência aórtica”, e Frederico Burlamaqui,
considerado o pioneiro da paleontologia no Brasil, e o seu discurso de posse no
Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, como sócio efetivo, proferido no dia
24 de agosto de 2017.
Nesta peça retórica, ele inserta breve estudo genealógico,
com ênfase nos primórdios do povoamento piauiense, ao qual acrescentou, como se
fora um anexo, um importante documento por ele descoberto nos mares
internéticos, que será de grande valia a novos estudos nessa seara.
Nesta época de Copa do Mundo, podemos dizer que a publicação
dessa Revista, sobretudo pelas importantes matérias que ela encerra, foi um “verdadeiro
gol de placa”.
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