quinta-feira, 8 de julho de 2010

POEMITOS DA PARNAÍBA

Texto: Elmar Carvalho
Charge: Gervásio Castro


Maluco, se dizia alta
autoridade do planalto.
Ficava fulo da vida quando
chamado de soldado ou de
Madame de Chaval.
Não andava: marchava
de farda e botas.
Davam-lhe plaquetas e selos
e pequenas chapas de metal:
eram as condecorações e os
distintivos com os quais desfilava
entre continências de
risos e zombarias.


FLAGRANTE DO GERVÁSIO CASTRO




DOURADO NA ARTE DE GERVÁSIO CASTRO


Dourado era uma pessoa humilde. Tinha pendores artísticos para a música e para a atuação humorística. Boêmio, no bom sentido da palavra, tinha vários amigos, inclusive médicos, advogados, funcionários públicos e outras pessoas gradas. Morava num quartinho na região da Munguba. Vivia de biscates, como pescador e churrasqueiro. Tinha uma risada gostosa, musical, alegre, mas não espalhafatosa. Seu reduto mais costumeiro era o bar do Augusto - o Recanto da Saudade. Ambos faleceram em datas aproximadas, por problemas cardíacos, salvo engano. Escrevi sobre o Dourado numa postagem abaixo, para a qual remeto o leitor.

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