Texto: Elmar Carvalho
Charge: Gervásio Castro
Bernardo Carranca
com sua carranca de artesanato
artefato – mas não
arte de fato – de cantor/ator/à toa
atropela uma música
com seus gemidos e grunhidos e ganidos.
E canta: “De noite eu rolo
na cama...” E sai rolando, se enrolando
se contorcendo e se retorcendo pelo salão
por entre mesas e pelo chão
– bailarino de mola
sem molejo de cintura –
criador e criatura
de sua própria loucura.
Ele canta as músicas olhando um caderno cheio de anotações, letras, etc. Eu ví isso um dia na AABB de Parnaíba. O que seria do Bernardo sem esse caderno?
ResponderExcluirCaro Paulo Couto,
ResponderExcluirInicialmente, devo dizer de minha satisfação pela sua visita ao blog. Respondendo sua pergunta, acredito que aconteceria o mesmo que aconteceu a certo professor, que teve seu caderno com os esquemas das aulas surrupiado por um aluno brincalhão;o "mestre" ficou sem lecionar até conseguir reaver o caderno.
Saudades do Bernardo Carranca, toda vez que passo pela antiga Av. 3 de Maio em Parnaíba, bem ali no cruzamento da Rua Itaúna, sua velha casa, relembro das suas cantigas que o acompanhavam nos embalos da noite, alegrando o povo daquela cidade, ele nos deixou de surpresa em 2016, deve está cantando na nova dimensão espiritual.
ResponderExcluirParabéns ao poeta por essa homenagem.
Everardo Oliveira
Caro Everardo,
ResponderExcluirObrigado por sua visita ao blog e por suas palavras de incentivo.
O Bernardo deve estar encantado e cantando em outra e melhor dimensão.