TEXTO E CHARGE: JOÃO DE DEUS NETTO
CLÓVIS MOURA
Clóvis Steiger de Assis Moura nasceu em 10 de julho de 1925, em Amarante, no Piauí. Jornalista, historiador, poeta, sociólogo, professor e escritor.
Membro de uma família de classe média-baixa, filho de mãe branca e pai negro tem, entre seus antepassados, um barão do Império prussiano, seu bisavô Ferdinando Von Steiger; pelo lado paterno, a escrava Carlota, sua avó e escrava de seu avô, senhor de engenho do Nordeste açucareiro. Clóvis, ainda criança, mudou-se com a família para Natal (RN), onde residiu de 1935 a 1941. Ali, a partir da Insurreição Comunista de 1935, passou a simpatizar com as idéias da esquerda. Iniciou seus estudos num colégio de padres maristas, o Colégio Santo Antônio. Ainda muito jovem fundou, à revelia dos irmãos maristas, o Grêmio Cívico-Literário "12 de Outubro", onde eram realizadas reuniões semanais para discussão de literatura e política. Segundo Moura, o grêmio cresceu e prosperou, chegando a possuir quarenta membros, participantes ativos, "cada um com seu patrono à maneira da Academia Brasileira de Letras". Comenta, ainda, que "o Grêmio contou com sócios honoráveis, como Luís da Câmara Cascudo, Elói de Souza, dentre outros autores regionais de renome". Possuiu também um jornal literário de nome O Potiguar, sob sua direção, no qual publicou o primeiro de muitos artigos sobre o Brasil, este versando sobre a Inconfidência Mineira.
Quando Clóvis Moura e seu irmão se mudaram para Salvador, em 1942, findou-se o Grêmio, muito conhecido pelos debates e publicações literárias. Na Bahia, Clóvis não chega a graduar-se em Humanidades naquele ano, e ingressou na carreira jornalística por meio do jornal O Momento, diário do Partido Comunista do Brasil - PCB.
SAIBA MAIS:
http://www.espacoacademico.com.br/032/32cruy.htm
http://www.geledes.org.br/historia/clovis-moura-5-anos-sem-o-qpensador-quilombolaq.html
Quando Clóvis Moura e seu irmão se mudaram para Salvador, em 1942, findou-se o Grêmio, muito conhecido pelos debates e publicações literárias. Na Bahia, Clóvis não chega a graduar-se em Humanidades naquele ano, e ingressou na carreira jornalística por meio do jornal O Momento, diário do Partido Comunista do Brasil - PCB.
SAIBA MAIS:
http://www.espacoacademico.com.br/032/32cruy.htm
http://www.geledes.org.br/historia/clovis-moura-5-anos-sem-o-qpensador-quilombolaq.html
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