26 de julho Diário Incontínuo
A TIM, TINTIM POR TINTIM E SEM TLIM, TLIM
Elmar Carvalho
Faz muitos anos sou cliente da Tim. Desde o tempo em que
o seu serviço era ao menos razoável. Tenho um celular, e minha
mulher tem outro. Depois, quando minha filha Elmara me criou um blog,
que venho tentando manter, apesar de minhas ocupações, com
postagens e atualizações diárias, tive que adquirir um modem
móvel. Esse aparelho praticamente só é usado em Regeneração,
para duas ou três postagens no máximo.
E é aí que a coisa pega. Ou melhor, não pega, pois em
Regeneração o sinal é fraco, e uma única postagem torna-se uma
mão de obra tormentosa e demorada, com muitos insucessos e
desligamentos. Depois de uma luta renhida, com quedas frequentes da
conexão, após uma ou duas horas de tentativas e “broxadas”, a
publicação é feita, de forma programada ou não. Para a publicação
de imagens, o trabalho torna-se mais demorado e mais extenuante
ainda.
Fui passar este final de semana em Parnaíba. Como temia
o pior, programei as postagens em Teresina, através de linha física,
e não do modem móvel. Aliás, a maioria das publicações é feita
em Teresina, através de conexão de linha fixa, em postagens
programadas, com dois ou três dias de antecedência. Até parece que
eu estava adivinhando... Acontece que não sou não sou profeta;
sequer tenho barba, e todo profeta que se preza ostenta uma,
frondosa. É que eu já tentara usar o aparelho de internet em
Parnaíba, e verifiquei que, apesar de ela ser uma cidade turística,
não foi aquinhoada com um bom serviço prestado pela dita
telefônica.
Só para que o leitor tenha uma pequena ideia do que
estou querendo dizer, basta que eu informe que na sexta-feira à
noite, quando lá cheguei, até o dia de domingo, fiz várias
tentativas de captar a internet, em diferentes horários, tanto alta
noite, como de madrugada, e não consegui fazer uma única conexão.
Impotente, sem ter a quem reclamar, meti a viola no saco; ou seja,
enfiei o computador em sua bolsa, e tirei o sentido dessa modernidade
e conforto, recorrendo ao bom e velho livro de papel, mas ficando
privado de outras opções internéticas, como era um direito meu, já
que pago em dia a minha fatura.
Como o leitor deve ter percebido, não carreguei nos
adjetivos. Antes, procurei ser objetivo e conciso. Por isso mesmo,
devo dizer que a senhora do Anel, ou melhor, a dona Ana Tel tomou as
providências tardiamente, e de forma moderada. Espero que as medidas
surtam algum efeito. Senão, quem vai surtar é o massacrado
consumidor.
Reservo-me, contudo, o direito de perguntar à Tim, como
Cícero, o grande tribuno romano, perguntou a Catilina: Até quando,
ó Tim, abusarás de nossa paciência? Para quem não entendeu o
título deste registro, devo dizer que não contei tudo Tim-Tim por
Tim-Tim porque não desejei ser prolixo, para não cansar o amigo
leitor. Por fim, sou um consumidor insatisfeito, e por isso não
brindarei; assim, nada de tlim, tlim.
Mestre, prá variar, perfeitas as suas observações. Quanto ao título do artigo eu diria: coisa de gênio, coisa de gênio.
ResponderExcluirMestre,
ResponderExcluirnão mereço tanto, mas que suas palavras afagam o velho ego, afagam... Aceito-as como um incentivo.