Casa onde nasceu o historiador Odilon Nunes |
Professor e escritor Paulo Nunes |
Historiador Odilon Nunes |
Reginaldo Miranda
Presidente da Academia Piauiense de Letras
Presidente da Academia Piauiense de Letras
Os Nunes constituem
uma das mais antigas famílias piauienses, oriunda de Portugal com
vetustas raízes na Espanha.
Segundo
a tradição oral, essa família teve início com a chegada de cinco
irmãos ao território que mais tarde se constituiria na Capitania do
Piauí, depois Província e Estado de mesmo nome. Embora sem dados
para comprovar a veracidade dessa velha tradição familiar,
encontram-se registrados nos anais da história piauiense a
existência de cinco colonizadores com nome Nunes, ainda no
século XVII. De fato, quando o padre Miguel de Carvalho veio ao
Piauí instalar sua primeira freguesia, que fora desmembrada da de
Nossa Senhora da Conceição de Cabrobó, sob a invocação de Nossa
Senhora da Vitória do Brejo da Mocha do Sertão do Piauí, percorreu
todo o vasto território da nova freguesia durante os anos de 1693 a
1697, nele encontrando 129 fazendas, onde moravam 441 moradores
cristãos batizados, além de um arraial de paulistas com
aproximadamente 164 moradores, totalizando 605 cristãos batizados na
nova freguesia do Piauí, entre brancos, negros, índios, mulatos e
mestiços. Foram esses os primeiros representantes do império
lusitano a desbravarem o Piauí. E entre os moradores brancos
portugueses que iniciaram a colonização portuguesa na bacia
oriental parnaibana como posseiros, se encontrava cinco cidadãos de
nome Nunes. Seriam eles os cinco irmãos de que guardou memória
a tradição oral? Difícil se dizer, embora não impossível depois
de uma criteriosa pesquisa. A não coincidência do nome e sobrenome
completo não é suficiente para negar a indagação, vez que
naqueles tempos a criança era batizada apenas com o prenome, às
vezes modificando nome e sobrenome na idade adulta para homenagear um
padrinho ou outra personalidade de sua predileção. Não é duvidoso
que essas modificações tenham ocorrido com esses cinco irmãos(?),
conservando o nome da família mas alguns acrescentando sobrenome de
um padrinho ou ancestral remoto. Foram então encontrados pelo padre
Miguel de Carvalho e relacionados na sua Descrição do Sertão
do Piauí, datada de 2 de março de 1697, os seguintes representantes
da família Nunes, no sertão do Piauí:
CAPITÃO
ANTÔNIO NUNES, criador na fazenda Poções de São Miguel, no vale
do rio Canindé, há cerca de oito léguas de suas nascentes. Era,
portanto, o principal morador daquela região, o único com patente
militar, representando o poder em todo o curso daquele rio. Era o
único cristão batizado residindo na referida fazenda, possivelmente
ajudado por índios não batizados. Na ata de instalação da
freguesia de Nossa Senhora da Vitória, que deu origem à cidade de
Oeiras, aparece com o nome completo de Antônio Nunes Barreto.
GONÇALO
NUNES TEIXEIRA, criador estabelecido na fazenda Boa Vista, também no
curso do rio Canindé, distante trinta e três léguas de suas
nascentes e vinte e cinco da fazenda de seu parente, onde residia em
companhia de dois negros.
ANTÔNIO
NUNES, segundo do nome, residia em companhia de Estêvão Borges,
possivelmente seu sócio, e mais uma mulata e dois negros, na fazenda
Serra, margem do riacho Itaim-Mirim, hoje apenas Itaim, primeiro
afluente do rio Canindé em sua banda norte, correndo de nascente a
poente. Essa fazenda era situada três léguas distante das nascentes
do mesmo riacho e nove léguas de sua foz no rio Canindé. Era,
portanto, o terceiro Nunes residente na bacia do rio
Canindé.
JOSÉ
NUNES FERREIRA, criador residente na fazenda São Mateus, em
companhia de Manuel do Vale e de quatro negros. Essa fazenda se
situava no curso do rio São Vítor, hoje Sambito, afluente do Poti,
naquele tempo chamado Itaim-Açu, próxima à atual cidade de Valença
do Piauí.
PEDRO
NUNES PINHEIRO se faz presente na assembléia de criação da
nova freguesia de Nossa Senhora da Vitória, assim como João Alves
de Oliveira, entre outros, embora ambos não sejam relacionados pelo
padre Miguel de Carvalho como moradores em quaisquer das 129 fazendas
por ele indicadas. Contudo, eram moradores do Piauí e assinaram a
ata da reunião. O historiador Odilon Nunes opina com fundamentação
que eram eles moradores no “arraial dos paulistas”, razão
pela qual não aparecem na lista das fazendas. Teriam acompanhado o
Capitão-mor Francisco Dias de Siqueira à mesma reunião, sendo eles
três que comandavam os índios do mesmo arraial. Odilon Nunes
acrescenta que o Visconde de Taunay diz ser paulista o criador Pedro
Alves de Oliveira, que residia na fazenda Pobre, junto a uns olhos
d’água, na barra do rio Piauí. Então, como possui o mesmo
apelido familiar daquele, o citado historiador opina que este também
seja paulista. Dessa forma, em sendo paulista dois dos três
comandantes dos índios estabelecidos no arraial de Santa Catarina,
mais conhecido por “Arraial dos Paulistas”, hoje cidade
de Valença do Piauí, e em ali também residindo, mui provavelmente
Pedro Nunes Pinheiro era paulista. Dessa forma, em sendo irmãos ou
parentes, fica indicado o caminho dos primeiros representantes da
família Nunes que se estabeleceram no sertão do Piauí:
de Portugal teriam vindo para a vasta Capitania de São Paulo, não
necessariamente para o atual Estado de São Paulo, de onde passaram
ao Piauí. E mais: tendo vindo na bandeira paulista que entrou no
Piauí durante o ano de 1661 ou 1662, fundando o arraial de
paulistas, se constitui a família Nunes numa das mais
antigas colonizadoras do território piauiense, ainda hoje existindo
quando muitas de suas contemporâneas já desapareceram da genealogia
piauiense.
Assim,
identificados esses primeiros troncos piauienses da família Nunes,
faz-se necessário outro trabalho delicado: identificar a
descendência de cada um e descobrir de qual deles descende o ramo da
família estudada, os Nunes do Médio-Parnaíba piauiense, cujo
ancestral mais remoto documentadamente definido é o antigo vereador
e juiz ordinário da vila de Valença(1790/1791), hoje Valença do
Piauí, Pedro José Nunes. Como na mesma povoação(Valença é o
antigo arraial de paulistas), residia cem anos antes Pedro Nunes
Pinheiro, fica-se tentado a pensar que seja ele ancestral(avô
ou bisavô) do juiz ordinário de mesmo nome (ambos Pedro Nunes).
Nessa linha de raciocínio estaria estabelecida a ancestralidade da
família Nunes, do Piauí, objeto dessas notas genealógicas.
Por seu turno, é provável que o também vigário de Valença(1757 –
1779), Manuel Nunes Teixeira seja filho ou neto do criador Gonçalo
Nunes Teixeira, relacionado na Descrição do Sertão do Piauí.
E por ser primo mais velho de Pedro José Nunes, tenha facilitado seu
acesso aos cargos públicos naquela vila.
PEDRO
JOSÉ NUNES(c.1760 - 1845), patriarca mais remoto a quem chegam os
documentos até agora estudados, provavelmente é filho da freguesia
de N. Sra. do Ó e Conceição (Valença do Piauí), onde desempenhou
saliente papel e ocupou elevados cargos públicos. Entretanto, parece
que residia no vale do rio Berlengas, na parte que foi cedida para
formar o território da vila de São Gonçalo, passando, assim, ao
novo termo desde sua emancipação política em 1833. Esta, embora
desmembrada do termo de Oeiras, levou grande área territorial do
termo de Valença e uma pequena parte de Jerumenha. Desta forma, a
partir de 1833, o antigo vereador de Valença, provavelmente sem
mudar de domicílio, passou ao novo termo da vila de São Gonçalo,
com todos os seus filhos, ficando, porém, outros parentes colaterais
na vila de Valença. Logo mais, sua descendência iria desempenhar
saliente papel na política, na lavoura, na pecuária, no comércio,
nas letras, nas profissões liberais e em outros setores da atividade
humana, na nova vila do Médio-Parnaíba piauiense. Desde cedo alguns
de seus descendentes se elegem para a Câmara Municipal da nova vila
de S. Gonçalo, porém, com a transferência desta para Amarante, em
1861, cedo seus descendentes deixam a lavoura e vão ascender entre
os principais comerciantes do lugar. Em 1857, seus netos Pedro e Gil
José Nunes, irmãos, se transferem para a próspera cidade de
Parnaíba, então principal praça comercial da Província do Piauí,
onde fundam a empresa Nunes & Irmão Ltda. Não tardam a
levar outros parentes para a mesma vila, de forma que ainda hoje
existe um ramo dessa família naquela cidade. Em pouco tempo o
empresário Pedro José Nunes, então próspero comerciante, convola
núpcias com uma bela jovem da vila de Piracuruca, que conhecera em
Parnaíba, provavelmente estudando em alguma escola, Luísa Amélia
de Queirós, que mais tarde se revelaria uma das principais poetisas
do Piauí, patrona de uma das cadeiras da Academia Piauiense de
Letras. Então, com o crescimento da empresa comercial e o aumento da
navegação no rio Parnaíba, em 1873 o irmão Gil José Nunes,
retorna a Amarante, onde funda uma filial da casa comercial e casa-se
com uma prima materna. Dessa forma, permanecem por muitos anos os
dois irmãos e sócios, comerciando entre Parnaíba e Amarante, os
dois principais portos do rio Parnaíba, em volume de negócios. É
que o rio somente oferecia calado para a navegação até a cidade de
Amarante, chegando grande quantidade de mercadorias àquele porto,
sendo levada para as vilas do interior da Província no lombo de
animais. E os irmãos Nunes foram pioneiros nesse comércio,
amealhando alguns haveres. Por esse tempo o renomado escritor
Clodoaldo Freitas, traçando o perfil da poetisa Luísa Amélia de
Queiroz, em seus Vultos Piauienses, destaca a estabilidade
financeira da poetisa, viúva de Pedro Nunes. E com a morte deste
casou-se ela novamente com Benedito Rodrigues Madeira Brandão,
empregado de confiança da empresa comercial. Enfim, com a morte do
irmão primogênito, ou pouco antes desfaz-se a bem sucedida empresa
comercial, seguindo a viúva com a loja de Parnaíba e ficando o
empresário Gil José Nunes, com a de Amarante, agora com nova razão
comercial denominada Nunes & Ribeiro Ltda. Para dizer do
sucesso comercial desse outro sócio, frisa-se a edificação da
aprazível casa residencial que ergueu em Amarante, ainda hoje
existente, atualmente de propriedade do Estado. Nela é mantido o
museu, arquivo e biblioteca da cidade, com o nome de “Casa Odilon
Nunes”, em homenagem ao ilustre historiador, que ali nascera filho
do proprietário. Então, a sempre referida pobreza de Odilon Nunes,
não é de origem, mas advinda da profissão que abraçou: professor
e historiador, o que não o impediu de projetar seu nome
nacionalmente.
Para
fechar esta parte, lembramos que, desde a emancipação política da
vila de S. Gonçalo em 1833, os Nunes participaram ativamente da
vida política, econômica e social da nova municipalidade. Já para
a primeira legislatura da Câmara Municipal(10.11.1833 –
07.01.1837) concorreu Benedito José Nunes, filho do antigo juiz
ordinário de Valença, e embora não ficando entre os cinco mais bem
votados, que assumiram no ato de posse ocorrido em 10 de novembro de
1833, atingiu a média de votação permanecendo como suplente e
participando de diversas sessões, a exemplo da ocorrida em
15.07.1835, quando assinou a ata dos trabalhos. A verdade é que,
ganhando ou perdendo, como é natural em política, participaram dos
mais variados pleitos eleitorais, sendo efetivamente eleitos para a
Câmara Municipal de S. Gonçalo, em legislaturas diversas, três dos
quatro filhos varões de Pedro Nunes:o referido Benedito José Nunes,
Gonçalo José Nunes e Elias José Nunes; somente não participou da
Câmara Municipal Pedro José Nunes, filho, parecendo que faleceu
muito jovem ou mudou para outro termo; ainda foi eleito nesse
período, Arnaldo José Nunes; após a transferência da sede
municipal para Amarante, ainda foram eleitos vereadores da
municipalidade Camilo José Nunes e Gil José Nunes, com Ernesto José
Nunes obtendo uma suplência. Muitos também deixaram as atividades
rurais e enveredaram pelo comércio, a exemplo dos já citados Pedro
José Nunes, neto, Gil José Nunes e de José Alves Nunes, marcando
um novo período de ascensão dessa família em Amarante, a partir de
1873. A geração que sucedeu esses pioneiros projetou o nome do
poeta Cesário Nunes, precocemente falecido, do historiador Odilon
Nunes, membro da Academia Piauiense de Letras, do médico Djalma
Nunes, prefeito de Floriano, e dos deputados estaduais Afrânio Nunes
e Adolfo Nunes, esses, pai e filho, respectivamente. Em suma, são
esses e alguns outros os Nunes de Amarante, cuja fundação da
vila data de 16 de junho de 1861. Nessa data se efetivou a
transferência da sede municipal da povoação de S. Gonçalo para o
Porto, depois de renhida disputa entre os moradores da velha
povoação. A vila de Amarante, depois foi elevada à categoria de
cidade em 1872, passando a ser uma das principais praças comerciais
da Província/Estado. Além dos Nunes projetou muitos
outros filhos no cenário nacional. Infelizmente, caiu em declínio
na década de 1920, passando a sua elite intelectual, comercial e
política para a vizinha cidade de Floriano, onde dominaram a cena
por algum tempo. Basta citar os nomes de Djalma José Nunes, prefeito
da mesma cidade eleito em 1935, e dos dois cunhados deste, Osvaldo da
Costa e Silva e Theodoro Ferreira Sobral, deputados estaduais, o
primeiro foi também vice-governador do Piauí e o segundo foi
Interventor Federal no período de 1947/1948. Posteriormente, os
filhos desta mesma elite política vão se transferir para a cidade
de Teresina, Capital do Estado, onde continuam a exercer cargos de
destaque.
Em
Regeneração, antiga povoação de São Gonçalo Velho, outrora vila
de São Gonçalo, primeira sede municipal, se estabeleceram outras
ramificações da família Nunes. Foi essa vila novamente
emancipada em 2 de dezembro de 1882, desta feita com o nome de
Regeneração, atendendo aos ditames da Lei Provincial n.º 896, de
23 de junho de 1875. Liderou o movimento emancipacionista um bisneto
do patriarca Pedro José Nunes, de nome Raimundo Gomes da Silva. Por
ser descendente de uma de suas filhas mulheres, não traz o
nome Nunes. Então, esse líder domina a cena política desde a
reemancipação da vila de Regeneração em 1882 até sua morte em
1933. Foi a “era dos Gomes”, nem por isso alheia à
família Nunes. Durante esse período o coronel Raimundo Gomes
elegeu a parentela para os mais diversos cargos públicos, como foi
demonstrado em outro trabalho de nossa autoria. Mesmo assim, alguns
descendentes de sobrenome Nunes se elegeram vereadores e/ou
conselheiros municipais, a saber: Rogério José Nunes (1887 –
1890) e João José Nunes (1897 – 1901); Deolindo José Nunes
disputa eleições e, eventualmente, na qualidade de suplente é
convocado para participar dos trabalhos a partir de 1901; o mesmo
ocorre com Raimundo José Nunes Sobrinho (1913 – 1916). Contudo, a
ascensão dos Nunes, propriamente ditos, deu-se em 1933, com a
morte daquele líder. A transição foi sem traumas, pois consta que
o coronel Raimundo Gomes, já no leito de morte, chamou seus
primos Nunes e lhes passou o comando político do
Município. Os Nunes, então, ascenderam ao poder imediatamente,
com a indicação de Hermes Teixeira Nunes, casado com uma neta do
velho coronel, para o cargo de promotor público da localidade(1933),
então termo judiciário de Amarante; foi também eleito vereador em
1935. Em 1934, Francisco de Paula Teixeira Nunes, o Mestre Velho, foi
indicado prefeito municipal de Regeneração. E o comerciante Gonçalo
Teixeira Nunes, irmão dos precedentes, foi eleito deputado estadual
também em 1934. No entanto, desde o início da década de 1920, o
capitão Severino Teixeira Nunes, vinha ocupando o cargo de
conselheiro municipal e depois exator estadual. Mais tarde, Otávio
Teixeira Nunes, então comerciante, iria assumir o cargo de Tabelião
Público. Estava, assim, consolidada a ascensão dos Nunes na
política regenerense. Desde então nunca se afastaram do comando
político daquela cidade, embora tenham perdido algumas disputas
eleitorais, como é natural em política. Durante todos esses anos
tiveram diversos membros no comando da administração pública
municipal, tais como: Francisco de Paula Teixeira Nunes(21.02.1934 a
28.07.1938; 17.05.1939 a 14.11.1945; e, 1955 a 1959), Hermes Teixeira
Nunes(06.10.1938 a 17.05.1939) e Gonçalo Teixeira Nunes(1963 a 1967
e 1973 a 1977), da primeira geração; da segunda geração foram
prefeitos municipais, Augusto Carlos Teixeira Nunes(1967 a 1971 e
1983 a 1988) e Alfredo Alberto Leal Nunes (01.01.2001 a 31.12.2004);
Raimundo Pereira de Vasconcelos, prefeito no período de 21.04.1948 a
1951, é primo dos antecedentes, por quem foi apoiado, trineto do
patriarca Pedro José Nunes; Francisco Edmilson Cavalcante, prefeito
nos períodos de 1989 a 1992 e 2005 a 2008, é genro do ex-prefeito
Francisco de Paula Teixeira Nunes. Foram ainda eleitos deputados
estaduais, os seguintes: Gonçalo Teixeira Nunes, eleito em 1934;
Francisco de Paula de Teixeira Nunes alcançou uma suplência no
pleito travado em 1947, assumindo o cargo em 1948, por breve período;
Alfredo Alberto Leal Nunes, elegeu-se deputado estadual nas décadas
de 1950 e 1960; Wilson de Andrade Brandão, era genro do ex-deputado
Gonçalo Nunes, elegeu-se deputado estadual por vários mandatos nas
décadas de 1960, 1970 e 1980; por fim, Wilson Nunes Brandão, filho
do precedente, vem elegendo-se deputado estadual, sucessivamente,
desde 1986. Portanto, de certa forma, por mais de setenta anos esse
ramo familiar dos Nunes vem mantendo uma vaga na Assembléia
Legislativa do Estado.
Diversos
outros membros dessa família se elegeram para a Prefeitura e Câmara
Municipal de outros municípios piauienses, a exemplo de Floriano,
Canto do Buriti, Elesbão Veloso, Várzea Grande, Francinópolis,
Angical do Piauí, São Pedro, São Gonçalo do Piauí, Palmeirais,
Arraial, Francisco Aires, Jardim do Mulato e outros municípios
piauienses, conforme se verá com a leitura do livro.
Os Nunes,
também, têm tido uma boa participação nas letras piauienses,
trazendo uma enorme contribuição ao Estado, a exemplo de: Luísa
Amélia de Queiroz Nunes(1838 - 1898), poetisa de grandes méritos,
foi a primeira mulher piauiense a publicar livros, patrona de
cadeiras nas academias piauiense e parnaibana de letras, sendo casada
com o empresário Pedro José Nunes; Odilon Nunes, autor de diversos
livros, membro da Academia Piauiense de Letras, é considerado o
principal historiador piauiense; M. Paulo Nunes, ensaísta e crítico
literário de expressão nacional, membro da Academia Piauiense de
Letras, já foi premiado pela Academia Brasileira de Letras; foram
também membros da Academia Piauiense de Letras o jurista Wilson de
Andrade Brandão e o romancista José de Ribamar Oliveira, todos
casados na família Nunes; Amandino Teixeira Nunes, jornalista
brilhante, procurador de justiça aposentado, pertence à Academia de
Letras do Médio-Parnaíba; Alberto Leal Nunes, jornalista de grandes
méritos, é patrono de uma cadeira na Academia de Letras do
Médio-Parnaíba; Afrânio Messias Alves Nunes, autor de um livro de
memórias, por muito tempo presidiu a referida Academia de Letras do
Médio-Parnaíba; Amauri Teixeira Nunes, professor de Direito,
conferencista, ex-secretário de Estado, é autor de alguns trabalhos
de cunho histórico e literário; Abelardo Teixeira Nunes, procurador
de justiça em Minas Gerais, é autor de livros de poesia e contos;
Maria Augusta Nunes de Carvalho, bacharela em Direito, é também
autora de livro ainda inédito; João Beckman Nunes de Carvalho,
filho da precedente, professor da UFPI, com doutorado na área de
educação, é também autor de alguns ensaios e tem um livro
inédito; a professora Maria de Lourdes Leal Nunes de Andrade
Brandão, recentemente publicou livro reunindo artigos sobre a
personalidade de seu esposo, ex-deputado Wilson de Andrade Brandão;
o deputado Wilson Nunes Brandão, membro da Academia Piauiense de
Letras, publicou livro e artigos versando sobre política piauiense;
também, o dramaturgo José Gomes Campos, escritor reconhecido em
nível nacional e o poeta e genealogista Armando Gomes da Silva,
autor de três livros, são descendentes desta família.
Em
síntese, é este o perfil da família cujas notas para a
reconstituição de sua árvore genealógica ora se publica.
Interessante! Hoje pela manhã estive no centro de Teresina e andando pela P2, me dirigi a um sebo daqueles que ficam na frente da antiga casa da dona Genú, lá comprei 2 livros e um deles se chama A essência do fundamento de Martin Heidegger, e nele vi uma assinatura que acredito estar escrito " Amaury Teixeira Nunes- Teresina, setembro 1990", fui pesquisar e para minha surpresa encontrei uma pessoa de mesmo nome e seu conteúdo aqui no blog. Se era realmente o professor Nunes da UFPI não sei, mas quero lhe parabenizar pelo seu blog que me trouxe várias histórias a respeito do Piauí que não conhecia. Obrigado!
ResponderExcluirGostaria de saber qual dos cinco irmãos ou seu descendente foi pra Canto do Buriti e em qual data.
ResponderExcluirLEGADO NUNES (USUÁRIO): Prazer Pessoal! nós somos a organização Legado Nunes. Nós estamos documentando a história incrível da família Nunes no nosso podcast e canal no YouTube (https://www.youtube.com/@LegadoNunes), através de biografias e depoimentos emocionantes, preservamos nosso legado e compartilhamos a importância da fé e dos valores familiares. Estamos tentando entrar em contato com vários Nunes para fazer o projeto acontecer.
ResponderExcluirPara conversar direto conosco podem entrar através do contato pelo nosso e-mail profissional:
legadonunes@gmail.com