SONETO
Almir
Fonseca (1918 – 1972)
Olhando
a vastidão do céu, eu, desde jovem,
Admiro
do Universo os mistérios profundos,
E
desejo saber por que milhões de mundos
Sustentam-se
no espaço e em órbitas se movem...
Com
a Ciência examino os teoremas rotundos
Que
os sábios, através dos séculos, promovem,
E
não vejo quaisquer resoluções que provem
Os
Planetas e o Sol de onde são oriundos...
Procuro
e não encontro em toda a Astronomia,
Nas
leis fundamentais dos grandes Galileus,
Onde
acaba o Universo e o Cosmo principia...
E
creio, concluindo os pensamentos meus,
Que,
embora contrariando a vã Cosmogonia,
– Não
há fim nem começo – em tudo existe Deus...
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