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PARABÉNS PIAUÍ
Carlos Henriques de Araújo
Membro da UBE-PI
Não somos melhores nem piores do
que ninguém. Somos nós, simplesmente. À nossa maneira, com nossas limitações,
nossas riquezas, nosso potencial e, principalmente com nossa força de vontade.
Os piauienses resistem a todas as dificuldades que lhes são peculiares, e a
outras, que lhes foram impostas no decorrer de várias décadas por razões as
mais diversas: históricas, políticas, geográficas, sociais e econômicas.
Hoje, o Piauí assiste ao
crescimento de seu povo, da sua economia e de suas potencialidades turísticas,
agrícolas, econômicas e culturais. O Piauí não é mais o estado mais pobre do
Brasil, embora exista ainda muita pobreza, por falta de políticas econômica e
social mais eficientes, de governos e empresários compromissados com o social e
de uma sociedade civil mais organizada.
O Piauí é um estado rico em
potencialidades e em oportunidades. É o estado que tem a menor faixa litorânea,
mas, assim como nos pequenos frascos é que estão os melhores perfumes, no seu
litoral estão as praias mais bonitas do Brasil, de águas claras e mornas, de
areias brancas e sem poluição, recheadas de belezas naturais, com ventos
adequados para prática de esportes náuticos e geração de energia eólica. Nele
desemboca o rio Parnaíba, o maior delta em mar aberto das Américas e o segundo
maior do mundo com 85 ilhas de praias paradisíacas.
No Piauí, o sol do equador brilha
mais forte e seu calor proporciona um clima tropical saudável, propenso ao
cultivo de frutas tropicais para exportação, e à produção de mel de abelha, com
floradas o ano inteiro. Seu solo é ótimo para o plantio de mamona matéria prima
utilizada na produção do biodiesel. Foi o primeiro estado do Brasil a
desenvolver esta tecnologia. Seu subsolo foi aquinhoado com os maiores lençóis
freático do país, quiçá do mundo.
O Piauí tem o maior rio
genuinamente nordestino, inúmeras barragens, lagoas propícias para projetos
agrícolas de irrigação, piscicultura, carcinocultura e lazer. É recordista na
produção de grãos. É o maior produtor de cera de carnaúba do mundo. É o segundo
maior produtor nacional de mel de abelha, e tem um dos maiores e melhores
rebanhos de caprinos do Brasil.
Na medicina, é uma referência
para o Norte e Nordeste. Na cultura, é o berço do homem americano, tem a melhor
escola do ensino médio do país e um pólo de ensino superior com uma excelente
estrutura. Recebe estudantes de todo o Meio Norte, que sobressaem nos concursos
públicos pelo Brasil afora.
O Piauí é uma terra de artistas:
músicos, intelectuais, artesãos, humoristas, escritores, poetas, jornalistas e
pintores de renome nacional e internacional, como Carlos Castelo Branco, mestre
Dezinho, Evandro de Lins e Silva, Da Costa e Silva, H. Dobal, Mario Faustino,
Torquato Neto, Nonato, Gerson Castelo Branco, João Cláudio Moreno, Clodô,
Climério, Luís Paiva, Lina do Carmo e muitos outros.
Teresina, é uma cidade abraçada
por dois rios: o Parnaíba, que nasce na Serra das Mangabeiras, na fronteira com
o Estado de Tocantins, é o segundo maior rio do Nordeste, depois do São
Francisco: e o Poti, saído da Serra da Joaninha, no Ceará, um pequeno filete
d’água vai tomando corpo, atravessando chapadas e cânions, até se encontrar com
o Parnaíba no bairro Poti Velho, no fenomenal Encontro das Águas.
Sua capital nasceu
urbanisticamente moderna. Foi uma das primeiras cidades do Brasil em que o
projeto chegou antes da ocupação do espaço urbano. A Chapada do Corisco, com ficou conhecida,
começou a ser traçada, a partir de 1852.
No extremo norte, repousa
tranquila e mimada pelas águas do rio Igaraçú, a cidade de Parnaíba, um
potencial turístico com 24 km de litoral e principal braço do delta, que
aguarda de braços abertos os turistas.
A cidade já teve seus tempos
áureos, foi a fortaleza da economia piauiense. Hoje, seus monumentos históricos
são testemunhos desta época. Seu conjunto arquitetônico é um espaço cultural de
inestimável valor, cuja restauração assegurou ao povo piauiense e aos seus
visitantes a preservação de sua memória
e do Estado.
O Piauí não é só Teresina e
Parnaíba, temos outras cidades bonitas e com pessoas maravilhosas,
trabalhadoras e determinadas em pleno desenvolvimento, apesar da “crise
econômica” que o país passa, consequência desses governos desastrados nos
últimos dez anos.
Além de Piripiri, Campo Maior,
Picos e Floriano, com indústrias, comércio e prestação de serviço, temos na
parte sul, várias cidades em pleno desenvolvimento, atraindo grandes
empresários do sul do país para a plantação de soja, instalação de usinas
eólica e exploração de minérios.
É um orgulho ser piauiense. Por
isso que se diz: “É feliz quem mora aqui”
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