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Noite
Danilo Melo (1965)
Noite na cidade
O coração vagabundo de um poeta do terceiro mundo
Bate e bate
Esqueletos em volta de surfistas de esgoto
Contemplam a lua cheia de farsa
Ratos no porão entoam Bach
O poeta traz a barriga cheia e os olhos encharcados
De poesia
A história de seus olhos é viva
A história de seu olhar é pálida.
Fonte: A poesia parnaibana, 2001
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