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S O S S E G O
Alcenor Candeira
Filho
mandriã amena manhã eu em rede
em armador ao ar livre armada
céu de chumbo sem chuva manhã
em meio a jarro planta parede
espirais de fumaça Dunhill
a partir de pulmão e goela
espumas de neve sobre cerveja
em borda de taça de cristal
ao lado Luna york shire linda e eu
coroado de espirais e de espumas
na ebriedade de
cerveja e fumo
sozinho sossegado releio
em plúmea manhã de céu plúmbeo
as “Flores do Mal” de Baudelaire.
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