terça-feira, 20 de agosto de 2019

PARABÉNS TERESINA!

Fonte: Google


PARABÉNS TERESINA!

Carlos Henriques de Araújo
Membro da UBE-PI, cronista e poeta

Encravada na chapada do corisco, uma referência, não ao capanga de Lampião, mas aos relâmpagos e raios que nas noites de chuva, no final do inverno, riscam os céus com clarões de fogo que derrubam árvores, no seio desse estado querido, surge a mesopotâmia do agreste.

Do sonho de Conselheiro Saraiva, cresceu embalada pelas águas dos rios Poti e Parnaíba, acariciada pelo vento nordeste que depois das dez vem amenizar seu clima quente, consequência do abraço carinhoso do sol do equador.

Teresa Cristina, para os íntimos, Teresina. Seu nome traz a beleza de uma menina que, àquela época, dom Pedro previa um futuro promissor. A menina cresceu e com ela cresceram seus filhos: os teresinenses ilustres.

Ao completar cento e sessenta e sete anos, Teresina, se iguala às grandes capitais do nordeste.  As administrações que se sucederam ao longo da última década a elevou a um dos maiores centro populacional do meio norte, no tocante ao comércio e a prestação de serviços nas áreas da medicina, educação, eventos e divertimentos noturnos.

As lembranças bucólicas e pacíficas da Verdecap de outrora ainda permanecem vivas em todos nós. Que saudade das caminhadas admirando as árvores e os pássaros na Praça da Bandeira; dos passeios de carro pela na Av. Frei Serafim; da feirinha na Praça Saraiva depois da missa aos domingos; da peixada do Pesquerinho sob a luz do luar; do lanche discreto no Minhocão; do churrasco na animada Beira-Rio; das rodadas de cerveja ouvindo forró no bar Maria Fulô; do papo agradável com os amigos no bar Escândalo; da batida gostosa no bar Raízes ao som do melhor do rock e da MPB; das serestas na coroa do rio Poti; das festas juninas no Tabajaras; dos ensaios das escolas de samba Ziriguindum e Squindô; do sorvete gostoso no Elefantinho; do pão de queijo do seu Cornélio; das noitadas no Nós e Elis; dos embalos nas boates La Muralha e Super Star; e para encerrar a noitada com chave de ouro, uma deliciosa mão de vaca no Cassarolinha, acompanhado pelo violão do Silizinho.

Teresina hoje não é lembrada só pelo seu calor, pela a cajuína, pelo  troca-troca ou o cabeça-de-cuia. Ela é cantada em verso por seus poetas e reconhecida no Brasil por ter as melhores escolas do país. A reurbanização da Av. Frei Serafim, a Ponte Estaiada, o sistema de ônibus integrado, vários Shopping Center deu nova vida para cidade. E por não dispor de praia e ter um clima muito quente durante o dia, a noite é a hora mais agradável para o divertimento e lazer, através de uma grande diversidade de bares, restaurantes, clubes, baladas e eventos. E para acolher os turistas e visitantes em busca de tratamento médico, estudo e eventos dispõem de uma rede de hotéis, pousadas, escolas, faculdades, cursinhos e empresas especializadas na prestação de eventos e serviços correlatos.

Parabéns Teresina!

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