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PARABÉNS TERESINA!
Carlos Henriques de Araújo
Membro da UBE-PI, cronista e poeta
Encravada na chapada do corisco, uma referência, não ao
capanga de Lampião, mas aos relâmpagos e raios que nas noites de chuva, no
final do inverno, riscam os céus com clarões de fogo que derrubam árvores, no
seio desse estado querido, surge a mesopotâmia do agreste.
Do sonho de Conselheiro Saraiva, cresceu embalada pelas
águas dos rios Poti e Parnaíba, acariciada pelo vento nordeste que depois das
dez vem amenizar seu clima quente, consequência do abraço carinhoso do sol do
equador.
Teresa Cristina, para os íntimos, Teresina. Seu nome traz a
beleza de uma menina que, àquela época, dom Pedro previa um futuro promissor. A
menina cresceu e com ela cresceram seus filhos: os teresinenses ilustres.
Ao completar cento e sessenta e sete anos, Teresina, se
iguala às grandes capitais do nordeste. As administrações que se sucederam ao longo da
última década a elevou a um dos maiores centro populacional do meio norte, no
tocante ao comércio e a prestação de serviços nas áreas da medicina, educação,
eventos e divertimentos noturnos.
As lembranças bucólicas e pacíficas da Verdecap de outrora ainda
permanecem vivas em todos nós. Que saudade das caminhadas admirando as árvores
e os pássaros na Praça da Bandeira; dos passeios de carro pela na Av. Frei
Serafim; da feirinha na Praça Saraiva depois da missa aos domingos; da peixada
do Pesquerinho sob a luz do luar; do lanche discreto no Minhocão; do churrasco
na animada Beira-Rio; das rodadas de cerveja ouvindo forró no bar Maria Fulô; do
papo agradável com os amigos no bar Escândalo; da batida gostosa no bar Raízes
ao som do melhor do rock e da MPB; das serestas na coroa do rio Poti; das
festas juninas no Tabajaras; dos ensaios das escolas de samba Ziriguindum e Squindô;
do sorvete gostoso no Elefantinho; do pão de queijo do seu Cornélio; das
noitadas no Nós e Elis; dos embalos nas boates La Muralha e Super Star; e para
encerrar a noitada com chave de ouro, uma deliciosa mão de vaca no
Cassarolinha, acompanhado pelo violão do Silizinho.
Teresina hoje não é lembrada só pelo seu calor, pela a
cajuína, pelo troca-troca ou o
cabeça-de-cuia. Ela é cantada em verso por seus poetas e reconhecida no Brasil
por ter as melhores escolas do país. A reurbanização da Av. Frei Serafim, a
Ponte Estaiada, o sistema de ônibus integrado, vários Shopping Center deu nova
vida para cidade. E por não dispor de praia e ter um clima muito quente durante
o dia, a noite é a hora mais agradável para o divertimento e lazer, através de
uma grande diversidade de bares, restaurantes, clubes, baladas e eventos. E
para acolher os turistas e visitantes em busca de tratamento médico, estudo e
eventos dispõem de uma rede de hotéis, pousadas, escolas, faculdades, cursinhos
e empresas especializadas na prestação de eventos e serviços correlatos.
Parabéns Teresina!
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