Foto: Jairo Leocádio |
Fragmentos de “Velas Náufragas”
Diego Mendes Sousa
Retenho a alma da minha cidade
encantada
e o coração
de seus viventes na armadura
de um farol que busca amplidões
no choque entre as pedras
mansas e bravas
que se desprendem do azul
oceânico
de um céu vazio
As águas refeitas são nuvens
de presságios que se iluminam
na sede de um ser doído,
cansado de guerra
contra si mesmo
E toda palavra reside
em seu globo de luz
assim como todo homem que nasce
no litoral vive do seu
sopro de mar, da sua raiz
de fundos longínquos
parada no etéreo
Lumar! Lumar!
Poema fascinante.
ResponderExcluirBelíssimo poema! Intenso e real. Parabéns, amigo poeta Diego. Abraços do Alberto Araújo.
ResponderExcluir