Fonte: Google |
OLHOS
Elmar Carvalho
Olhos de lã
e de
lâminas.
Olhos de punhos de seda
e de punhais de aço.
Olhos de ver
e de
verruma.
Olhos de amar
e de
amargor.
Olhos de fada
cruel
e de
fado terno.
Olhos que me deram o céu
e o inferno.
Olhos de antítese:
eram bálsamo
e me fizeram mal.
Bravo, poeta. Avante, que a poesia é vida, No dia em que nao faço um poema, eu nao fico bem. No poema é que faço. é sou.Palmas para o seu poema! E para o poeta.
ResponderExcluirMuito obrigado, amigo Chico Miguel.
ResponderExcluirVocê sabe reconhecer e aplaudir o mérito dos outros.
Abraço.