Carlos Rubem lendo o livro de Zózimo Tavares |
Anotações preliminares
Carlos Rubem
Não me perguntem como, o certo é que adquiri, à sorrelfa, um exemplar do livro “Dirceu Arcoverde - Esperança Interrompida”, de autoria do jornalista Zózimo Tavares, Presidente da Academia Piauiense de Letras - APL. A obra ainda não foi lançada em face das restrições acerca da pandemia que vivenciamos.
A capa do livro estampa uma fotografia apanhada em 1978 onde se vê o biografado rodeado de correligionários no interior da Farmácia Popular, em Oeiras, que pertenceu a Ditinho Reis, meu pai.
Conheci o Dr. Dirceu Arcoverde, médico, em meados de setembro de 1971, na qualidade de Secretário de Saúde da gestão Alberto Silva, oportunidade em que este mandatário instalou seu governo, por três dias, em Oeiras.
Depois, vi-o em diversas oportunidades, inclusive quando também instalou por cá o seu governo (1975 - 1978) no dia 24.01.1978, data em que se comemora a verdadeira “Adesão do Piauí ao Grito do Ipiranga”, em 1823. Muitas inaugurações, festa bonita!...
No dia 14.08.1978, desincompatibilizou-se do cargo de governador para concorrer à uma vaga no Senado Federal. A campanha eleitoral daquele ano foi acirrada. Disputou contra Alberto Silva. Logrou êxito.
Até há pouco guardava uma puída camiseta constando os seguintes dizeres: FAÇA COMO EU VOTE EM DIRCEU.
São cinco os capítulos que compõem o livro. Começa com “Horas de tensão, dias de angústias”, no qual o autor relata as circunstâncias em que o perfilado fez sua estreia na tribuna parlamentar, no dia 09.03.1979, ocasião em que sofreu um Acidente Vascular Cerebral - AVC, levando-o à morte sete dias depois.
Fiquei impactado com o que li logo no primeiro capítulo. Revelações que não cabem aqui declinar. Suspendi a leitura para fazer estas anotações preliminares.
Tomara que, em breve, a obra venha a lume para que todos possam ter a possibilidade de saborear informações instigantes.
Dr. Dirceu foi um pró-homem!
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