segunda-feira, 19 de outubro de 2020

ORGULHO DE SER PIAUIENSE

Fonte: Google/Wikipédia


ORGULHO DE SER PIAUIENSE


Carlos Henriques de Araújo

Membro da UBE-PI

 

Não somos melhores nem piores do que ninguém. Somos nós, simplesmente. À nossa maneira, com nossas limitações, nossas riquezas, nosso potencial e, principalmente com nossa força de vontade. Os piauienses resistem a todas as dificuldades que lhes são peculiares, e a outras, que lhes foram impostas no decorrer de várias décadas por razões as mais diversas: históricas, políticas, geográficas, sociais e econômicas.

 

Hoje, o Piauí assiste ao crescimento de seu povo, da sua economia e de suas potencialidades turísticas, agrícolas, econômicas e culturais. O Piauí não é mais o estado mais pobre do Brasil, embora exista ainda muita pobreza, por falta de políticas econômica e social mais eficientes, de governos e empresários compromissados com o social e de uma sociedade civil mais organizada.

 

O Piauí é um estado rico em potencialidades e em oportunidades. É o estado que tem a menor faixa litorânea, mas, assim como nos pequenos frascos estão os melhores perfumes, no seu pequeno litoral estão as praias mais bonitas do Brasil, de águas claras e mornas, de areias brancas e sem poluição, recheadas de belezas naturais, com ventos adequados para prática de esportes náuticos e geração de energia eólica. Nele desemboca o rio Parnaíba, o maior delta em mar aberto das Américas e o segundo maior do mundo com 85 ilhas de praias paradisíacas.

 

No Piauí, o sol do equador brilha mais forte e seu calor proporciona um clima tropical saudável, propenso ao cultivo de frutas tropicais para exportação, e à produção de mel de abelha, com floradas o ano inteiro. Seu solo é ótimo para o plantio de mamona matéria prima utilizada na produção do biodiesel. Foi o primeiro estado do Brasil a desenvolver esta tecnologia. Seu subsolo foi aquinhoado com os maiores lençóis freático do país, quiçá do mundo.

 

O Piauí tem o maior rio genuinamente nordestino, inúmeras barragens, lagoas propícias para projetos agrícolas de irrigação, piscicultura, carcinocultura e lazer. É recordista na produção de grãos. É o maior produtor de cera de carnaúba do mundo. É o segundo maior produtor nacional de mel de abelha, e tem um dos maiores e melhores rebanhos de caprinos do Brasil.

 

Na medicina, é uma referência para o Norte e Nordeste. Na cultura, é o berço do homem americano, tem a melhor escola do ensino médio do país e um pólo de ensino superior com uma excelente estrutura. Recebe estudantes de todo o Meio Norte, que sobressaem nos concursos públicos pelo Brasil afora.

 

O Piauí é uma terra de artistas: músicos, intelectuais, artesãos, humoristas, escritores, poetas, jornalistas e pintores de renome nacional e internacional, como Carlos Castelo Branco, mestre Dezinho, Evandro de Lins e Silva, Da Costa e Silva, H. Dobal, Mario Faustino, Torquato Neto, Nonato, Gerson Castelo Branco, João Cláudio Moreno, Clodô, Climério, Luís Paiva, Lina do Carmo e muitos outros.

 

Se não bastasse este acervo cultural de outrora, o Piauí foi vencedor do concurso miss Brasil, teve um colégio eleito como um dos melhores do Brasil, e sua Cajuína como a melhor do Brasil.

 

Foi considerado o berço do homem americano e o maior produtor de Opala no mundo. Teve o maior Neurocirurgião do Brasil e foi destaque nas olimpíadas de matemática e sua escola em Cocal dos Alves, foi recordista em medalhas nesta mesma olimpíada.

 

O Piauí conta hoje com o maior parque eólico do Brasil, teve a primeira judoca a ganhar medalha de ouro numa olimpíada e o maior YouTube do Brasil. Tem o juiz federal mais jovem do Brasil e uma das modelos mais poderosas da atualidade que faz parte da Victoria Secrets. E uma de suas escolas conseguiu o maior ranking no ENEM  -  o Instituto Dom Barreto.

 

Teresina, sua capital é uma cidade abraçada por dois rios: o Parnaíba, que nasce na Serra das Mangabeiras, na fronteira com o Estado de Tocantins é o segundo maior rio do Nordeste, depois do São Francisco; e o Poti, saído da Serra da Joaninha, no Ceará, como um pequeno filete d’água que vai tomando corpo, atravessando chapadas e cânions, até se encontrar com o Parnaíba no bairro Poti Velho, no fenomenal Encontro das Águas.

 

Ela nasceu urbanisticamente moderna. Foi uma das primeiras cidades do Brasil em que o projeto chegou antes da ocupação do espaço urbano.  A Chapada do Corisco, como ficou conhecida, começou a ser traçada, a partir de 1852.

 

No extremo norte, repousa tranquila e mimada pelas águas do rio Igaraçú, a linda cidade de Parnaíba, um potencial turístico com 24 km de litoral e principal braço do delta, que aguarda de braços abertos os turistas.

 

A cidade já teve seus tempos áureos, foi a fortaleza da economia piauiense. Hoje, seus monumentos históricos são testemunhos desta época. Seu conjunto arquitetônico é um espaço cultural de inestimável valor, cuja restauração assegurou ao povo piauiense e aos seus visitantes a preservação de sua memória e do Estado.

 

O Piauí não é só Teresina e Parnaíba, tem outras cidades bonitas e com pessoas maravilhosas, trabalhadoras e determinadas em pleno desenvolvimento, apesar da “crise econômica” por causa da pandemia do Coronavirus que o país passa, e também como consequência desses governos desastrados nos últimos dez anos.

 

Próximo da capital, as cidades de Piripiri, Campo Maior, Picos e Floriano tem indústrias, comércio e prestação de serviço. Na parte sul, várias cidades em pleno desenvolvimento, atraindo grandes empresários do sul do país para a plantação de soja, instalação de usinas eólica e exploração de minérios. 

 

Parabéns Piauí por mais um ano participando do crescimento deste Brasil querido e amado por todos nós.

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