Capa produzida sobre charge de Gervásio Castro |
Já se encontra à venda na Amazon o livro virtual (e-book) PoeMitos da Parnaíba e outras mi(s)tificações. A obra contém as charges de Gervásio Castro, os PoeMitos e vários outros textos correlatos ou afins, entre os quais um sobre o mítico bar Recanto da Saudade, do saudoso dom Augusto da Munguba, e outro sobre o "místico" e mistificador professor Amstein.
O mito é o nada
que é tudo
Fernando Pessoa
O conjunto de 25 PoeMitos da Parnaíba retrata figuras populares, pitorescas, excêntricas e jocosas da cidade, mas sempre no que elas tinham de mais comovente e de mais humano. Essas personagens entraram para a história porque fizeram parte da paisagem da velha urbe. Muitas ainda vivem no imaginário popular, quase como figuras lendárias, mitológicas.
Os PoeMitos foram publicados no Inovação, jornal que marcou
época pela sua bravura e colaboradores, no início dos anos 80, com ilustrações
do legendário Flamarion Mesquita, o velho Flama, flamejante de talento.
Ressurgem agora com as geniais charges de Gervásio Castro,
carioca PHB e flamenguista inveterado e irredutível.
BREVE EXPLICAÇÃO
Creio seja justificada a publicação de PoeMitos da Parnaíba, nesta plataforma virtual, como um novo livro, pelos seguintes motivos: traz o poema Amstein, que se transformou no último poema de meus PoeMitos, e lhe foi adicionado um anexo, com um outro poema e alguns textos em prosa, contendo assuntos afins ou correlatos.
Ademais (e principalmente) contém as charges de Gervásio
Castro, que são quase um pequeno livro de gravuras, que transmitem um valor
agregado enorme aos meus textos e, sobretudo, ao livro em si.
Amstein, claro, sempre povoou a minha imaginação, desde os
meus primeiros tempos parnaibanos, mas, a não ser por uma placa, que nomeava
uma pequena rua, que se tornava um beco sem saída ao desembocar na Praça da
Graça, e o seu túmulo no Cemitério da Igualdade, eu dele só tinha vagas
informações.
Assim, eu construí sobre ele e sua figura mítica de suíço
grandalhão e bigodudo, uma biografia, que não condizia bem com a realidade. E a
própria realidade de Amstein fora por ele próprio mitificada e mistificada, com
as suas fantasias, com as suas meias verdades e com a sua imaginação fabulosa,
propensa a exageros e transfigurações.
Por vários anos morei ao lado da Rua Professor Amstein, no apartamento que ficava no prédio dos Correios, em plena e esplêndida Praça da Graça.
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