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DIÁRIO
[Fonseca Neto, seus vagões e a pátina do tempo]
Elmar Carvalho
21/12/20
No
grupo de WhatsApp de nossa Academia Piauiense de Letras, encontrei a seguinte
comunicação do acadêmico Nelson Nery, postada no dia 17, quinta-feira: “Parabéns.
Já comprei os 2 e aprovei. Escritor excelente e pessoa humana mais ainda”. NN
se referia aos livros A pátina do tempo e História, vagões. Ato contínuo me
dirigi à Livraria Entrelivros, onde adquiri os dois livros.
A
seguir, postei o seguinte comentário: “Seguindo o exemplo e as pegadas do bravo
Nelson Nery, também já adquiri os dois livros do caro confrade e amigo Fonseca,
ao tempo em que lhe endosso o breve comentário elogioso. Parabéns, Mestre
Fonseca, por mais esta importante empreitada.”
Como
já tive oportunidade de dizer, conheço o Fonseca desde o final dos anos 1970,
embora, na época, ele morasse em Teresina, e eu em Parnaíba. Foi através de
movimentos e política estudantis, que nos conhecemos. Tive a honra de que ele
participasse de minha posse como presidente do Diretório Acadêmico “3 de
Março”, circunscrito a todo corpo discente do Campus Ministro Reis Velloso da
UFPI, que recentemente deu origem à Universidade Federal Delta do Parnaíba. No
ano seguinte, salvo engano, ele foi eleito presidente do Diretório Central dos
Estudante – UFPI. Tive a oportunidade de lhe dar o meu apoio eleitoral.
Embora
esteja adoentado e um tanto indisposto, resolvi escrever um pequeno texto, para
divulgar o seu livro A pátina do tempo perante uns poucos amigos maranhenses.
Mas, depois, resolvi enviar a minha divulgação para quase todos os meus
contatos de WhatsApp. Eis o que escrevi:
“Acabo
de adquirir na Livraria Entrelivros a excelente obra ‘A pátina do tempo’ (foto
acima), um profundo e elucidativo estudo sobre a cidade e o notável e vetusto
patrimônio histórico e arquitetônico de São Luís - MA. O livro é oriundo de sua
tese de doutorado, feito na Universidade Federal do Maranhão. Traça um
histórico desse patrimônio, bem como analisa o seu valor artístico e o seu
estado de conservação. A aludida tese tem o título formal de ‘A pátina do
tempo: concepção e prática na política pública do patrimônio histórico em São
Luís’.”
Contudo,
agora achei por bem dizer algumas palavras sobre o outro livro, igualmente
notável, titulado História, vagões. Em páginas preambulares, referindo-se aos
textos do livro, Fonseca esclarece: “Compõem eles a página-seção Nos Vagões da
História, da Revista Cidade Verde, exitosa iniciativa editorística do grupo
empresarial homônimo e que tem forte presença midio-cultural no Piauí, em
particular na capital, Teresina, cidade também anunciada na poética de Coelho
Neto e Vespasiano Ramos como Cidade Verde.
Como
o espaço de jornais e revistas, assim como o de outros periódicos, é sempre
restrito, apertado, Fonseca sem dúvida teve de exercitar toda a sua capacidade
de síntese ou concisão. Por conseguinte, teve que ser objetivo e direto, sempre
ou quase sempre, porque alguma pitada de poesia e torrencialidades às vezes é
preciso, e o autor é mestre nesse mister.
Dessa
forma, no livro foram coligidos artigos, crônicas e pequenos ensaios, versando
diversos assuntos, conforme o autor julgasse oportuno e apropriado, de acordo
com o plano que traçou para a série ou coluna. Portanto, alguns dos textos
delineiam breves biografias e perfis, se reportam a fatos da história piauiense, a
eventos culturais e a acontecimentos recentes importantes ou que tiveram grande
repercussão. Comenta livros e solenidades culturais, que lhe despertaram o
interesse.
Foram editados com esmero, em bela programação visual e gráfica, a partir da capa, e não podem faltar na estante de bibliófilos e amantes da cultura e da história.
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