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PARA VENCER
Jônatas Batista (1885 - 1935)
Homem, fito de frente o rosto da desgraça
E não me acurvo nunca aos embates
da sorte.
Enfrento, sem temor, o temporal
que passa,
Sorrindo com prazer dos esgares
da morte.
Aprumo-me no solo em destemido porte,
Sem desmentir jamais as tradições da raça...
Arrojo-me, sem medo, ao mais
rijo, ao mais forte,
Envolto o veja, embora, em rígida
couraça.
Volto agora cansado e exangue...
Para que o mal de crer duro me
puna,
Rebenta-se-me o peito em fel e em
sangue...
Consola-me dos fados a demência:
— Se me encontro mais pobre de
fortuna,
Muito mais rico sou de
experiência.
Perfil de nossos heróis sertanejos. Sinta falta desses homens e mulheres valentes que suavam o corpo para alimentar a mente...
ResponderExcluirTemos sempre que tentar superar os obstáculos. Mas se não conseguirmos, temos que ter resiliência.
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