Ad Eterno
Nogueira Tapety
Sabes bem que te adoro e acredito que me ames,
Mas, por Deus, minha filha, acabemos com isto...
Não me chames traidor, nem leviano me chames
Pois é só por te amar que te peço e insisto.
Separando-nos há preconceitos infames,
E outras fartas razões que eu não tinha previsto.
Adeus! Seguirei só da tua sorte os ditames,
E do teu doce amor nobremente desisto.
Sei que culpas não tens, minha bela açucena,
Que este abismo medonho entre nós apareça,
Mas meu orgulho atroz, que te evite, me ordena...
Não suponhas, porém, meu Amor, que eu te esqueça,
Mas cumpro o meu dever, muito embora com pena:
Deixo-te procurar quem melhor te mereça.
Bom saber q temos autores de grande poesia a serem descobertos por nós todos os dias. Parabéns, Elmar.
ResponderExcluirObrigado. É uma pequena contribuição.
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