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ÚLTIMO SONETO
Martins Napoleão (1903 - 1981)
O verdadeiro amor não morre
nunca.
E é por isso que eu vivo na
esperança
de unir-me a ti na imensidão
profunda,
como uma chama dentro de outra
chama.
Longe do sonho desta vida,
juntas,
deixando a sua vestimenta humana,
as nossas almas, transformadas
numa,
passarão das estrelas lacrimantes
e, insensíveis à dor universal
que soluça no eterno movimento
dos astros, esquecidas do
Passado,
poderão ser felizes para sempre.
Porque não pode ser que a vida
acabe,
e seja a vida o sonho de um momento.
O verdadeiro amor não morre nunca.
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