Fonte: Google |
misério
Menezes y Morais (1950)
sinais particulares não os tem
exceto uma estranha luz que sai
das palavras gestadas em sua boca
melhor dizendo do objeto
não identificado da vida
encravado na sexta-feira santa do
olho
sinais particulares constam sim
no mapa universal do corpo
carícias do tempo
tatuagens da existência
risco de felicidade pronta
entrega
detonam a tristeza dessa gente
o não identificado amor bate nos
dentes
do objeto identificado do sorriso
sinais públicos ele os tem sim
rastreados no raio x do paraíso
Fonte: site Antonio Miranda
(acesso em 12/11/2022)
Poema interessantíssimo! Sem uma vírgula, mas com sua cadência própria é uma mensagem pra lá de realista!
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns!
ResponderExcluirNão bem uma avaliação, é um sentimento de saudade do tempo que já vai longe, militando no jornal O Dia, onda nós conversávamos sobre tudo, especialmente sobre poesia. Ótimo poema. seu difereciado é profudo
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