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FLAGRANTES DE BELÉM
(Reconstituição minimal
de um poema perdido.)
No lusco-fusco da chuva
intermitente de Belém
um guarda impaciente
envolto na capa e na
solidão
aguarda um outro
guarda que não vem
para o ato de rendição.
Um impudente
fauno de pedra de pé
mijava.
Uma imprudente
ninfa de cócoras
o cântaro emborcava:
água na água
chuva chovendo no molhado.
Um poema curto, mas de muita qualidade, prenhe de significados!!!
ResponderExcluir👏👏👏👏👏
Muito obrigado, prezado amigo Édison Rogério.
ResponderExcluirMeu Nobre Poeta Maior, saudações!
ResponderExcluirComo sempre, irretocável!
Pr. Cícero Veras