Jonas Fontenele
Teus
olhos inocentes sentem medo da noite, do mundo
Dos
pênis ávidos a gozar, dos beijos nojentos com gosto de cachaça
Que
tu ainda nem sabes beber
O
Snoopy da tua camiseta não pensa e nem vê
Até
onde tua tristeza pode alcançar
Teu
sorriso puro e os dentes ainda perfeitos,
Rescendendo
a pasta, não imaginam o futuro próximo que virá
E
as balas que minha consciência dispara
Te
atingem e me matam
Por
ferir mais a mim do que a ti
Lágrimas sentidas
Caro Jonas Fontenele, você retrata com perfeição a prostituição infantil. Como toda atividade clandestina, a prostituição infantil sempre foi abafada, prova-se que as meninas são pobres e que moram em uma total miséria na periferia. A primeira relação sexual pode ter ocorrido com o próprio pai, padastro ou até mesmo seu responsável aos 10, 12 ou 15 anos. Sempre impossível não falar de recompensa monetária, são procuradas por empresários, turistas, atores, futebolistas, regra geral entre 30 e 50 anos. Resumindo: o prazer de estar com uma rapariga diferente, e, em alguns casos escolhem por ser tão nova onde a excitação obtida/fantasia já não obtém em casa.
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