Rosidelma
Fraga (*)
Espalhei
os cacos da solidão
e cantei a aurora da penumbra.
Estive distante de meus sabores,
e naveguei
no rio negro de tua alma.
Esta crua realidade visita-me
toda noite no além-mar.
Zombeteira,
ela despe as duas vidas que tive:
uma coberta de nada,
a outra camuflada de vazios.
O que importa não é a terceira
margem da espera
no outro lado do rio?
É por isso que prezo a lembrança
do inesperado
do encontro desmarcado
e das horas esperadas.
Afinal,
O que importa não é a hora da chegada
Mas o sentido imensurável da busca.
Importa é a cicatriz de teu corpo
na pele oculta da minha ausência.
e cantei a aurora da penumbra.
Estive distante de meus sabores,
e naveguei
no rio negro de tua alma.
Esta crua realidade visita-me
toda noite no além-mar.
Zombeteira,
ela despe as duas vidas que tive:
uma coberta de nada,
a outra camuflada de vazios.
O que importa não é a terceira
margem da espera
no outro lado do rio?
É por isso que prezo a lembrança
do inesperado
do encontro desmarcado
e das horas esperadas.
Afinal,
O que importa não é a hora da chegada
Mas o sentido imensurável da busca.
Importa é a cicatriz de teu corpo
na pele oculta da minha ausência.
(*) Poema de Rosidelma Fraga, enviado por e-mail por Francisco Miguel de Moura.
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