Marcos Damasceno
Escritor
Eis um gigante do Piauí. Um homem de brilhante história e com larga lista de serviços prestados à Terra Querida. Um piauiense que nos orgulha, e que bota nosso Estado para cima e para frente. Numa só pessoa: o cidadão exemplar, o pedagogo experiente, o editor dinâmico, o revisor perfeccionista, o pesquisador catedrático, o crítico literário embasado, o intelectual humilde e o ser humano cortês. Estas são as notáveis qualidades dele. Ele nasceu predestinado a servir ao próximo. Por trás daquela fisionomia séria, há um ser humano ético, bondoso, extrovertido e verdadeiro.
Sérgio Farias tem mais de 30 anos de profissão. Iniciou seu trabalho no Jornal “O Dia” (na capital Teresina), e depois fundou a SERGRAF (Serviços e Edições Gráficas Ltda), prestando serviços para diversas gráficas do Estado, bem como realizando trabalhos de editoração para escritores piauienses e de outros estados. Sua atuação profissional é extensa: já editou mais de 500 obras literárias. Sua história é irretocável, a qualidade acompanha a quantidade.
Sempre me recebe em sua casa aos sábados, aonde chego às 07h00min. Tomo café e almoço lá, a seu convite, e volto às 17h00min. Entre uma xícara de café e outra, surge nosso debate sobre o cotidiano e sobre vários temas. Inevitavelmente recordo a minha infância, das conversas de varanda com meu avô Joaquim Damasceno e meu tio-avô Zeca Damasceno. Ao tempo em que é agradável conversar com ele, é também edificante.
Lembro-me o dia e a hora em que o conheci. Conheci-o pessoalmente em 2007, através do escritor William Palha Dias, que logo me deu boas referências dele. Disse-me, inclusive, que o editor era o divisor de águas entre a edição capenga e a de alto nível, ocorrendo assim uma revolução literária sem precedentes na história cultural do Piauí. Surgiu um interesse maior, e uma preferência mais acentuada, pelos registros de nossas raízes. Proclamaram-se, a partir daquela ocasião, os valores históricos telúricos, contemplados em nossa literatura. Depois de mais de três décadas desse fato, o Piauí literário se faz forte.
Ele é cofundador dessa tradição literária, e um dos pioneiros dessa caminhada. Editor de livros do povo, assim como “Guerra do Pau de Colher: massacre à sombra da Ditadura Vargas”. Aliás, ele editou todos os meus 19 livros. Sempre tem uma postura ética e participativa na obra que está editando: ler o conteúdo... Questiona, debate, faz críticas, opina e colabora. Costuma dizer que “os valores da sociedade são as bases da literatura”.
Ele é um homem de posição. Mais do que isso, é um homem de convicção. Inquebrantável convicção. Com isso, tonou-se nosso senso psicológico e nosso compromisso estético. Seu compromisso selado durante décadas, com trabalho obstinado, legou às gerações posteriores um caminho e uma maneira de caminhar. A maior lição é que a gente deve viajar para dentro, e valorizar as nossas coisas; em vez de viajar para fora e valorizar as coisas dos outros.
Ele é determinado. Abridor de portas e criador de oportunidades. Em nossa caminhada encontramos muitas portas abertas e caminhos criados por ele, no seu passado emancipatório e através do seu ato fundante. Ele é influente, articulado e bem relacionado na sociedade.
Há alguns anos a triste notícia: sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), algo que me fez aproximar mais dele. Fez-me, também, ver o mundo numa visão mais humana. Eu ia ao hospital, com o pensamento de animá-lo, e ele é que me animava. Tem uma motivação de vida inabalável. Ele é exemplo de superação. Não vimos, em sequer momento, ele reclamar de nada. A única observação que fez: “Meus amigos ficaram poucos agora”. Lembrei-me a frase do Confúcio: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”.
Parafraseando o líder popular João Amazonas, “Sérgio Farias não é velho, é tradição”. Ele está na galeria dos meus melhores amigos. Tratam-se, estas singelas palavras, de um reconhecimento e uma homenagem. Permita-me, caro editor, na minha plena gratidão, dividir contigo o mérito da concretização desta obra. Gratidão eterna.
Escritor
Eis um gigante do Piauí. Um homem de brilhante história e com larga lista de serviços prestados à Terra Querida. Um piauiense que nos orgulha, e que bota nosso Estado para cima e para frente. Numa só pessoa: o cidadão exemplar, o pedagogo experiente, o editor dinâmico, o revisor perfeccionista, o pesquisador catedrático, o crítico literário embasado, o intelectual humilde e o ser humano cortês. Estas são as notáveis qualidades dele. Ele nasceu predestinado a servir ao próximo. Por trás daquela fisionomia séria, há um ser humano ético, bondoso, extrovertido e verdadeiro.
Sérgio Farias tem mais de 30 anos de profissão. Iniciou seu trabalho no Jornal “O Dia” (na capital Teresina), e depois fundou a SERGRAF (Serviços e Edições Gráficas Ltda), prestando serviços para diversas gráficas do Estado, bem como realizando trabalhos de editoração para escritores piauienses e de outros estados. Sua atuação profissional é extensa: já editou mais de 500 obras literárias. Sua história é irretocável, a qualidade acompanha a quantidade.
Sempre me recebe em sua casa aos sábados, aonde chego às 07h00min. Tomo café e almoço lá, a seu convite, e volto às 17h00min. Entre uma xícara de café e outra, surge nosso debate sobre o cotidiano e sobre vários temas. Inevitavelmente recordo a minha infância, das conversas de varanda com meu avô Joaquim Damasceno e meu tio-avô Zeca Damasceno. Ao tempo em que é agradável conversar com ele, é também edificante.
Lembro-me o dia e a hora em que o conheci. Conheci-o pessoalmente em 2007, através do escritor William Palha Dias, que logo me deu boas referências dele. Disse-me, inclusive, que o editor era o divisor de águas entre a edição capenga e a de alto nível, ocorrendo assim uma revolução literária sem precedentes na história cultural do Piauí. Surgiu um interesse maior, e uma preferência mais acentuada, pelos registros de nossas raízes. Proclamaram-se, a partir daquela ocasião, os valores históricos telúricos, contemplados em nossa literatura. Depois de mais de três décadas desse fato, o Piauí literário se faz forte.
Ele é cofundador dessa tradição literária, e um dos pioneiros dessa caminhada. Editor de livros do povo, assim como “Guerra do Pau de Colher: massacre à sombra da Ditadura Vargas”. Aliás, ele editou todos os meus 19 livros. Sempre tem uma postura ética e participativa na obra que está editando: ler o conteúdo... Questiona, debate, faz críticas, opina e colabora. Costuma dizer que “os valores da sociedade são as bases da literatura”.
Ele é um homem de posição. Mais do que isso, é um homem de convicção. Inquebrantável convicção. Com isso, tonou-se nosso senso psicológico e nosso compromisso estético. Seu compromisso selado durante décadas, com trabalho obstinado, legou às gerações posteriores um caminho e uma maneira de caminhar. A maior lição é que a gente deve viajar para dentro, e valorizar as nossas coisas; em vez de viajar para fora e valorizar as coisas dos outros.
Ele é determinado. Abridor de portas e criador de oportunidades. Em nossa caminhada encontramos muitas portas abertas e caminhos criados por ele, no seu passado emancipatório e através do seu ato fundante. Ele é influente, articulado e bem relacionado na sociedade.
Há alguns anos a triste notícia: sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), algo que me fez aproximar mais dele. Fez-me, também, ver o mundo numa visão mais humana. Eu ia ao hospital, com o pensamento de animá-lo, e ele é que me animava. Tem uma motivação de vida inabalável. Ele é exemplo de superação. Não vimos, em sequer momento, ele reclamar de nada. A única observação que fez: “Meus amigos ficaram poucos agora”. Lembrei-me a frase do Confúcio: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”.
Parafraseando o líder popular João Amazonas, “Sérgio Farias não é velho, é tradição”. Ele está na galeria dos meus melhores amigos. Tratam-se, estas singelas palavras, de um reconhecimento e uma homenagem. Permita-me, caro editor, na minha plena gratidão, dividir contigo o mérito da concretização desta obra. Gratidão eterna.
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