sábado, 29 de outubro de 2022

A ponte na memória

 

Arte: Elmara Cristina

Um comentário:

  1. A respeito do poema, peço a licença para, também, realizar minha "ponte" e resgatar minha infância: no casario de meu avô há ainda um telhado muito alto (telhas rústicas de mais de 50 anos).

    Quando criança, antes de dormir depois do almoço, tinha o hábito de ver cada fresta do antigo telhado... Cada imagem e impressão única e mágica deixada pelo pouquinho do sol que entrava com a sua luz mágica ...

    Cada arco ou raio de luz, como às nuvens acima do telhado, poderia tornar-se cavalos, anjos, dragões, cavalheiros, santos e por aí vai...

    Penso que, como pontes, temos objetos mágicos que nos transportam no tempo. E conforme os contemplamos, podemos voltar ao tempo da infância ou, até mesmo, muito antes de nosso nascimento. Ou, para o futuro.

    Eis o poder mágico e maravilhoso da imaginação, que os poetas e escritores tão bem utilizam.

    Parabéns pelo poema.

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