Arte: Elmara Cristina |
Poeta, contista, cronista, romancista, memorialista e diarista. Membro da Academia Piauiense de Letras. Juiz de Direito aposentado. *AS MATÉRIAS ASSINADAS SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES, E NÃO TRADUZEM OBRIGATORIAMENTE A OPINIÃO DO TITULAR DESTE BLOG.
A respeito do poema, peço a licença para, também, realizar minha "ponte" e resgatar minha infância: no casario de meu avô há ainda um telhado muito alto (telhas rústicas de mais de 50 anos).
ResponderExcluirQuando criança, antes de dormir depois do almoço, tinha o hábito de ver cada fresta do antigo telhado... Cada imagem e impressão única e mágica deixada pelo pouquinho do sol que entrava com a sua luz mágica ...
Cada arco ou raio de luz, como às nuvens acima do telhado, poderia tornar-se cavalos, anjos, dragões, cavalheiros, santos e por aí vai...
Penso que, como pontes, temos objetos mágicos que nos transportam no tempo. E conforme os contemplamos, podemos voltar ao tempo da infância ou, até mesmo, muito antes de nosso nascimento. Ou, para o futuro.
Eis o poder mágico e maravilhoso da imaginação, que os poetas e escritores tão bem utilizam.
Parabéns pelo poema.