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(RE)PRESA
Dílson Lages Monteiro (1973)
A água debaixo da ponte
agita-se com o reflexo do céu
e devora a noite
tecendo o rio de estrelas.
Debaixo da ponte
os lábios das margens
molham-se de delírios
e os lírios olham a imensidão.
Debaixo da ponte
o corpo da água escorre
entre os dedos de concreto
e esbarra no beijo da vegetação.
Muito bem urdido, esse poema! Muito bom!
ResponderExcluirÉdison
Belo poema!
ResponderExcluirParabéns. Dilson. Parabéns, Elmar
ResponderExcluirObjetivo e profundo. Professor Dílson é supimpa.
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