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SONETO DA SOLIDÃO
Elmar Carvalho
Nas noites em que a lua
alumia
a solidão das desertas
chapadas,
soturnamente, adormece a
melancolia.
Os raquíticos espinheiros, como
ossadas,
quando a noite é bem sombria,
a sós com a solidão das
quebradas,
contemplam, tristonhos, a
nostalgia
das lúgubres noites
amortalhadas ...
A araponga, se a noite
desce,
solta seu grito que esmaece
na solidão, seu calvário!
Quando o dia chega ao termo,
a solidão que envolve o
ermo
é como minha alma de solitário.
Não sei se o poréns é novo, mas sempre me surpreendo com o talento, coma verve, do amigo! ER
ResponderExcluirNoites amortalhadas
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