Foto: Elmar Carvalho |
BARRAS DAS SETE BARRAS
Elmar Carvalho
Ao historiador e amigo Dr. Wilson Carvalho Gonçalves
Barras ...
Barras do Marataoan ...
Dos cânticos de pássaros
e cântaros e címbalos de
águas
em cantatas e cascatas
no rocio róseo-violáceo da
manhã.
Barras das sete barras
– candelabro de sete braços
de prata
líquida a escorregar macia
no dorso duro das pedras.
Barras do Longá
alongando-se
e se estilhaçando em rondas
de lãs
em rendas de espumas
nos bilros das pedras
tecelãs.
Terra dos Governadores,
do desgoverno das dores
das ciliciadas paixões
deliciadas na Ilha dos
Amores.
Terra de uns olhos fluidos,
feitos de mágoas, magia e
garridice,
embebidos na ciganice das
águas.
Terra dos milagres da Alda,
a que morreu virgem,
na vertigem de um sonho
que num átimo se fez e
desfez.
Barras da barragem
– miragem verdoenga
de minha origem/aragem
avoenga.
Barras de risos e de ais
de sempre e de
jamais.
Barras das sete barras
Barras dos sete punhais
de rios que se tecem pavios
e desvarios de réquiens
e exaltações, lembranças
e exalações ...
Um flashe poético quase fotográfico resgatando beleza circundante e lembranças marcantes q Barras oferta.
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