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ENIGMA
Elmar Carvalho
entre o som
o sono
o sonho
a sombra e a sobra
eu me decomponho
em escombros
em farpas e agulhas
escarpas e fagulhas
desfeito enfim
em fogos de artifício
feito estrelas de mim
esfinge autoantropofágica
que
não se decifrou e que a si
mesma se devorou
Bom dia amigo, belo poema!
ResponderExcluirEverardo-Parnaíba-PI
💫🌟
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