Foto meramente ilustrativa Fonte: Google
MARATONA NA OI
Elmar Carvalho
Inicialmente, devo dizer que
pensei em usar, no título, a palavra massacre, mas para o texto não ficar muito
sangrento, resolvi utilizar o vocábulo maratona, que lembra as Olimpíadas e a
velha Grécia, temáticas mais amenas. Pensei também em titular esta nota de “De
Olho na OI”. Mas deixemos como está. Foi realmente um penoso exercício de
paciência. Uma estafante maratona mental e física.
Na segunda-feira, cheguei à loja
de atendimento pessoal da OI para cancelar uma linha de telefone fixo e três de
celulares. Entrei numa fila para receber uma senha. Depois, fiquei aguardando
minha vez. Após uma boa espera, fui chamado por uma das atendentes.
Expliquei-lhe o que desejava, esperando ter um atendimento pessoal. Qual não
foi a minha surpresa quando ela me convidou para ir a uma pequena sala e passou
a discar um número de telefone. Após fazer o preâmbulo, passou-me o telefone.
Então, perplexo, verifiquei que o
atendimento não era propriamente pessoal, mas telefônico; apenas intermediado
por outra pessoa. Após uns bons minutos, em que a telefonista me tentou demover
da ideia do cancelamento do telefone fixo, sob o argumento de que eu o tinha há
quase trinta anos, parti para a segunda etapa de minha suada, morosa e monótona
maratona. Neste ponto, fui avisado de que o “sistema” caíra e só voltaria após
uma hora e meia.
Como já era por volta de uma hora
da tarde, resolvi ir embora e tentar ser atendido à tarde, de minha casa, pelo
“velho” sistema telefônico. Me dispenso de dizer que perdi a tarde tentando
cancelar as linhas dos celulares. Em intrincado jogo de empurra, fui passado de
atendente para atendente. Quando eu pensava que finalmente iria resolver o tal
cancelamento, após longas e enfadonhas explicações, em que me foi dito que eu
ia perder um suposto benefício, do qual eu insistia intransigentemente em abrir
mão, o atendente não mais me respondeu. Digamos que a ligação tenha caído.
Deixei passar o feriado. Quando
foi hoje, disposto a armar uma rede, e não um barraco, pois ainda creio na
civilidade, e também disposto a resolver alguns números de palavras cruzadas na
espera, voltei novamente ao posto de atendimento da OI. Alegremente, disse OI!,
no intuito de angariar alguma simpatia. Para não me tornar enfadonho, vou
encurtar esta conversa. Depois de uma caprichada espera, e novamente através de
telefonema iniciado por um atendente, que demorou bastante a ser atendido pela
própria empresa em que trabalha, fui correspondido num dos casos que pretendia
resolver.
Liquidado pelo cansaço, desisti
de tentar solucionar uma outra problemática. Aguardarei, irresignado, mas
pacientemente, uma outra oportunidade. Novamente, com um largo sorriso de
aeromoço, direi: OI!
8 de setembro de 2010
Já passei por isso algumas vezes. Nas ligações via telemarketing e nas ligações normais ou via whatsapp, perdendo tempo com gente que não sabe ouvir, são insistentes e às vezes não resolvem o problema ou os problemas que ficam sem solução. Falta de respeito com as pessoas.
ResponderExcluirOlhando o texto, lembrei das Olheiras que a FOI me deixou. Rss
ResponderExcluirProcuro não usar aplicativos...
ResponderExcluirMuito obrigado, amigos. Gostei do FOI. Mas será se se foi mesmo?
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