NA
NOITE
Elmar Carvalho
Na
noite
um
sapo coaxa.
Uma
puta triste
acha
graça. Acha graça.
Um
galo
às
desoras desfere um canto
fora
de hora. E chora.
Um
cão ladra por nada:
nenhuma
cadela no cio.
O
silêncio
grita
como louco
na
concha acústica
dos
labirintos dos ouvidos moucos
por
onde um Teseu lasso caminha
em
busca do Minotauro – perdido
sem
o fio de Ariadne –
conduzido
por outro fio
que
parte / se parte e
se
reparte entre o ser
e
o não ser.
E
os gritos de Teseu
arrancam
ecos
que
já ecos de si mesmos
se
repetem se repetem
até
a mais completa
absoluta
exaustão.
Caro Elmar, enviei-lhe um email, via uol, inclusive querendo saber se V.Exa., estaria nas paradas Parnaibanas, mas não recebi retorno, e agora não sei se V.Exa., o recebeu, ou o recebeu e não teve tempo de retornar, por essa razão uso essa via. Como vc está? estamos precisando reinaugurar a Maison Fontenele
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