Fonte: Google/Blog do AFTM |
FATOS, LOAS OU
BOATOS QUE AS MÍDIAS NÃO ESCONDEM
Antônio Francisco Sousa – Auditor-Fiscal (afcsousa01@hotmail.com
Disse o candidato da oposição ao governo, em relação
ao vice da chapa situacionista: fica fácil para eles conseguirem o que quiserem;
o cidadão é oculto, não aparece porque prefere ficar onde as decisões legais
são tomadas.
Teria a figura, um auxiliar governamental, sonhado ou
tido um pesadelo tributário? De onde viria, qual a base de cálculo para o tal
ICMS da saúde que, segundo a figura, reforçaria o orçamento dos municípios e
permitiria novos investimentos naquela área? Fatos indicam que o que poderá
ocorrer, contrariamente, caso seja criado um teto em percentual bem menor do
que o que, atualmente, incide sobre a circulação e consumo de diversos bens e
serviços, hoje, bons geradores do imposto, será um baque na arrecadação, com
reflexo imediato no montante dos recursos dos estados e, consequentemente, dos
municípios, a propósito, já diminuídos em razão da isenção ou redução promovida
pelo governo federal em tributos de sua competência, dos quais, parte compõe os
fundos de participação transferidos a estados e municípios. Ou o boato é
somente conversa para enganar eleitor desavisado, bravata que, logo, logo o
próprio propagador já a terá esquecido ou trocado por outra? Um auxiliar do
porte do que publicou tal anacoluto, será que teria condições ou poder para se
intrometer em assunto desse teor? E se
apenas estivesse sendo boquirroto, transferindo à mídia factoide, boato de que nem
seria o autor? Um novo demagogo,
infelizmente, estaria vindo à tona?
A quem cabe punir empresas aéreas que arrecadam dos
clientes valores cobrados a título de taxas e outros recursos, incidentes sobre
passagens, encomendas e que tais, mas não os repassam à empresa brasileira de
infraestrutura aeroportuária (INFRAERO)? Quem? Quem, caro jornalista? Raimundo
Nonato, diria Aldemar Vigário, da escolinha do Chico Anísio?
Haveria, de fato, motivos para que médicos reclamassem
da obrigatoriedade legal estabelecida por lei estadual, de doulas – sem a
devida capacidade técnica comprovada cientificamente para tal intervenção – acompanharem
obstetras, anestesiologistas e auxiliares, durante partos por eles realizados
nos recintos de hospitais e/ou clínicas obstétricas? E se não fosse mera
querela de profissionais que se preparam durante vários anos com estudos
científicos, não empíricos, nem baseados em tradições familiares, dispensarem
ajuda tão íntima e próxima, enquanto cuidam de assunto sério, delicado e
importante, que é trazer à luz, com muito conhecimento e segurança, seres
humanos e manter a vida deles e de suas mães?
Já pensaram? Um governante que chegara ao cargo de
maneira inusitada e que, com o passar do tempo, toda a experiência adquirida
não o impediu de manter-se ineficiente, improdutivo e teimoso, de repente, acidentalmente,
ganhar como colega de andar superior, um noviço, um neófito companheiro de
gestão? Do que mais precisa uma nação, um estado ou um município que cai nas
garras de um inepto é não ser vítima de outro. Se isso acontecer, não há que se
falar em sorte ou azar, mas também não se poderá deixar de culpar quem facilitou
ou permitiu a reincidência. Consumado o mal, urge que todos se munam de coragem
para tentar minimizar as consequências dos desmandos e estragos impostos pelos
escolhidos, e redobrem a atenção e os cuidados, para jamais caírem na mesma
esparrela.
Parlamentar demagogo que, enquanto, hipocritamente,
afirmava ter verdadeira vocação para ser representante político daqueles que o
escolheram, estranhamente, sub-repticiamente, procurava se afastar do parlamento,
sabendo que cederia seu lugar a quem, não obtendo, legitimamente, o direito de ocupá-lo,
pois fora rechaçado nas urnas por eleitores conscientes, pôde ver que, graças à
sua deserção, obviamente, tramada com seu conhecimento, anuência e conivência, à
casa que o eleitor lhe concedera habitar por um tempo, para ocupar seu lugar,
chegara, coincidentemente, mas não surpreendentemente, um cidadão que, ante as
primeiras atitudes tornadas públicas, deixou claro que fazer desafetos e
desrespeitar posicionamentos contrários aos seus serão objetivos político-pessoais
que pretende atingir naquele órgão.
Em resposta aos que o acusavam de, por vezes, falar demais, aquele político matreiro disse: há os que enxergam polêmica em todo lugar; os que acham que tudo tem que ser politicamente correto, e os néscios, que entendem que só deveríamos falar o que eles querem ouvir. Também afirmou, ante a informação obtida de que, em outras praças, seu partido apoiava candidato aos quais se opunha, que não possuía partido, estava filiado a um, mas não era inimigo de todos que preferiam legendas diferentes; e concluiu, irritado: uma tolice que os idiotas gostariam de tornar mantra é achar que todos, aliados e/ou contrários, devem pensar como eles. Ele não se calou, mas eu, sim.
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