segunda-feira, 30 de maio de 2022

FATOS, LOAS OU BOATOS QUE AS MÍDIAS NÃO ESCONDEM

 

Fonte: Google/Blog do AFTM

FATOS, LOAS OU BOATOS QUE AS MÍDIAS NÃO ESCONDEM


Antônio Francisco Sousa – Auditor-Fiscal (afcsousa01@hotmail.com

 

                Disse o candidato da oposição ao governo, em relação ao vice da chapa situacionista: fica fácil para eles conseguirem o que quiserem; o cidadão é oculto, não aparece porque prefere ficar onde as decisões legais são tomadas.

                Teria a figura, um auxiliar governamental, sonhado ou tido um pesadelo tributário? De onde viria, qual a base de cálculo para o tal ICMS da saúde que, segundo a figura, reforçaria o orçamento dos municípios e permitiria novos investimentos naquela área? Fatos indicam que o que poderá ocorrer, contrariamente, caso seja criado um teto em percentual bem menor do que o que, atualmente, incide sobre a circulação e consumo de diversos bens e serviços, hoje, bons geradores do imposto, será um baque na arrecadação, com reflexo imediato no montante dos recursos dos estados e, consequentemente, dos municípios, a propósito, já diminuídos em razão da isenção ou redução promovida pelo governo federal em tributos de sua competência, dos quais, parte compõe os fundos de participação transferidos a estados e municípios. Ou o boato é somente conversa para enganar eleitor desavisado, bravata que, logo, logo o próprio propagador já a terá esquecido ou trocado por outra? Um auxiliar do porte do que publicou tal anacoluto, será que teria condições ou poder para se intrometer em assunto desse teor?  E se apenas estivesse sendo boquirroto, transferindo à mídia factoide, boato de que nem seria o autor?  Um novo demagogo, infelizmente, estaria vindo à tona?

                A quem cabe punir empresas aéreas que arrecadam dos clientes valores cobrados a título de taxas e outros recursos, incidentes sobre passagens, encomendas e que tais, mas não os repassam à empresa brasileira de infraestrutura aeroportuária (INFRAERO)? Quem? Quem, caro jornalista? Raimundo Nonato, diria Aldemar Vigário, da escolinha do Chico Anísio?

                Haveria, de fato, motivos para que médicos reclamassem da obrigatoriedade legal estabelecida por lei estadual, de doulas – sem a devida capacidade técnica comprovada cientificamente para tal intervenção – acompanharem obstetras, anestesiologistas e auxiliares, durante partos por eles realizados nos recintos de hospitais e/ou clínicas obstétricas? E se não fosse mera querela de profissionais que se preparam durante vários anos com estudos científicos, não empíricos, nem baseados em tradições familiares, dispensarem ajuda tão íntima e próxima, enquanto cuidam de assunto sério, delicado e importante, que é trazer à luz, com muito conhecimento e segurança, seres humanos e manter a vida deles e de suas mães?

                Já pensaram? Um governante que chegara ao cargo de maneira inusitada e que, com o passar do tempo, toda a experiência adquirida não o impediu de manter-se ineficiente, improdutivo e teimoso, de repente, acidentalmente, ganhar como colega de andar superior, um noviço, um neófito companheiro de gestão? Do que mais precisa uma nação, um estado ou um município que cai nas garras de um inepto é não ser vítima de outro. Se isso acontecer, não há que se falar em sorte ou azar, mas também não se poderá deixar de culpar quem facilitou ou permitiu a reincidência. Consumado o mal, urge que todos se munam de coragem para tentar minimizar as consequências dos desmandos e estragos impostos pelos escolhidos, e redobrem a atenção e os cuidados, para jamais caírem na mesma esparrela.

                Parlamentar demagogo que, enquanto, hipocritamente, afirmava ter verdadeira vocação para ser representante político daqueles que o escolheram, estranhamente, sub-repticiamente, procurava se afastar do parlamento, sabendo que cederia seu lugar a quem, não obtendo, legitimamente, o direito de ocupá-lo, pois fora rechaçado nas urnas por eleitores conscientes, pôde ver que, graças à sua deserção, obviamente, tramada com seu conhecimento, anuência e conivência, à casa que o eleitor lhe concedera habitar por um tempo, para ocupar seu lugar, chegara, coincidentemente, mas não surpreendentemente, um cidadão que, ante as primeiras atitudes tornadas públicas, deixou claro que fazer desafetos e desrespeitar posicionamentos contrários aos seus serão objetivos político-pessoais que pretende atingir naquele órgão.

                Em resposta aos que o acusavam de, por vezes, falar demais, aquele político matreiro disse: há os que enxergam polêmica em todo lugar; os que acham que tudo tem que ser politicamente correto, e os néscios, que entendem que só deveríamos falar o que eles querem ouvir. Também afirmou, ante a informação obtida de que, em outras praças, seu partido apoiava candidato aos quais se opunha, que não possuía partido, estava filiado a um, mas não era inimigo de todos que preferiam legendas diferentes; e concluiu, irritado: uma tolice que os idiotas gostariam de tornar mantra é achar que todos, aliados e/ou contrários, devem pensar como eles. Ele não se calou, mas eu, sim.     

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