quinta-feira, 10 de outubro de 2024

MARATONA NA OI

Foto meramente ilustrativa    Fonte: Google

 

MARATONA NA OI


Elmar Carvalho

 

Inicialmente, devo dizer que pensei em usar, no título, a palavra massacre, mas para o texto não ficar muito sangrento, resolvi utilizar o vocábulo maratona, que lembra as Olimpíadas e a velha Grécia, temáticas mais amenas. Pensei também em titular esta nota de “De Olho na OI”. Mas deixemos como está. Foi realmente um penoso exercício de paciência. Uma estafante maratona mental e física.

 

Na segunda-feira, cheguei à loja de atendimento pessoal da OI para cancelar uma linha de telefone fixo e três de celulares. Entrei numa fila para receber uma senha. Depois, fiquei aguardando minha vez. Após uma boa espera, fui chamado por uma das atendentes. Expliquei-lhe o que desejava, esperando ter um atendimento pessoal. Qual não foi a minha surpresa quando ela me convidou para ir a uma pequena sala e passou a discar um número de telefone. Após fazer o preâmbulo, passou-me o telefone.

 

Então, perplexo, verifiquei que o atendimento não era propriamente pessoal, mas telefônico; apenas intermediado por outra pessoa. Após uns bons minutos, em que a telefonista me tentou demover da ideia do cancelamento do telefone fixo, sob o argumento de que eu o tinha há quase trinta anos, parti para a segunda etapa de minha suada, morosa e monótona maratona. Neste ponto, fui avisado de que o “sistema” caíra e só voltaria após uma hora e meia.

 

Como já era por volta de uma hora da tarde, resolvi ir embora e tentar ser atendido à tarde, de minha casa, pelo “velho” sistema telefônico. Me dispenso de dizer que perdi a tarde tentando cancelar as linhas dos celulares. Em intrincado jogo de empurra, fui passado de atendente para atendente. Quando eu pensava que finalmente iria resolver o tal cancelamento, após longas e enfadonhas explicações, em que me foi dito que eu ia perder um suposto benefício, do qual eu insistia intransigentemente em abrir mão, o atendente não mais me respondeu. Digamos que a ligação tenha caído.

 

Deixei passar o feriado. Quando foi hoje, disposto a armar uma rede, e não um barraco, pois ainda creio na civilidade, e também disposto a resolver alguns números de palavras cruzadas na espera, voltei novamente ao posto de atendimento da OI. Alegremente, disse OI!, no intuito de angariar alguma simpatia. Para não me tornar enfadonho, vou encurtar esta conversa. Depois de uma caprichada espera, e novamente através de telefonema iniciado por um atendente, que demorou bastante a ser atendido pela própria empresa em que trabalha, fui correspondido num dos casos que pretendia resolver.

 

Liquidado pelo cansaço, desisti de tentar solucionar uma outra problemática. Aguardarei, irresignado, mas pacientemente, uma outra oportunidade. Novamente, com um largo sorriso de aeromoço, direi: OI! 

8 de setembro de 2010

4 comentários:

  1. Já passei por isso algumas vezes. Nas ligações via telemarketing e nas ligações normais ou via whatsapp, perdendo tempo com gente que não sabe ouvir, são insistentes e às vezes não resolvem o problema ou os problemas que ficam sem solução. Falta de respeito com as pessoas.

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  2. Olhando o texto, lembrei das Olheiras que a FOI me deixou. Rss

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  3. Muito obrigado, amigos. Gostei do FOI. Mas será se se foi mesmo?

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