Francisco Carvalho, Rita Alves, Alcenor Candeira Filho, Wellington Soares, José Hamilton Furtado Castelo Branco e Fátima Carmino
3 de agosto
LANÇAMENTO DO II SALIPA
ELMAR CARVALHO
No sábado, estive, a convite do poeta e amigo Alcenor Candeira Filho, na solenidade de lançamento do II Salão do Livro de Parnaíba – II SALIPA, ocorrido no auditório da Prefeitura. Tive a satisfação de participar da edição anterior, em que proferi palestra sobre a importância que as escolas podem ter na educação integral do ser humano, nos aspectos de convivência, civilidade, cidadania e ética. No lançamento a que me referi, o secretário municipal da Comunicação, jornalista Francisco Carvalho, falou sobre a programação, apresentando eslaides e informações pertinentes. Falaram também a secretária da Cultura, artista plástica Fátima Carmino e o presidente da Fundação Quixote, realizadora do evento em parceria com o Município, professor e escritor Wellington Soares. O prefeito de Parnaíba, José Hamilton Furtado Castelo Branco, falou da importância do Salão, e disse que lhe dará o apoio necessário, assim como fez em relação ao SALIPA anterior.
Em minha fala, além de discorrer sobre a importância das palestras como incentivo aos que fazem literatura, enalteci a homenagem ao escritor Humberto de Campos, que, embora nascido no Maranhão, no povoado de Miritiba, hoje cidade que ostenta seu nome, morou alguns anos em Parnaíba, para onde se mudou sua mãe, dona Ana, após a morte do marido, quando ele tinha apenas seis anos de idade; exaltei a importância do seu livro Memórias, bem escrito, e prenhe de lições e experiências de vida, no qual são narrados episódios pungentes e emocionantes de sua rica vida, repleta de vicissitudes e percalços. Observando que nos folders e cartazes apareciam, de forma estilizada, os cataventos da usina eólica de Parnaíba, aproveitei o ensejo para dizer que os sucessivos governos nada fizeram pelo rio Parnaíba, que sofre os efeitos danosos de desmatamentos, queimadas e poluição, que o ferem de morte; e que agora esse rio tão importante, navegável, mas quase não navegado, sofre a terrível ameaça da construção de cinco usinas hidroelétricas, cujas barragens mais ainda o degradariam, impedindo a sua navegabilidade e diminuindo o seu escoamento d' água, quando a construção de novas usinas eólicas supririam com vantagem essa produção das cinco hidroelétricas, e sem danos ambientais. Aproveitei para esclarecer que essa redução do fluxo do rio poderá provocar a salinização do Delta do Parnaíba, inclusive com prejuízo para o atual sistema de abastecimento de água potável da cidade parnaibana. Falei outras coisas mais, que deixo de consignar porque já tratei delas em notas anteriores deste Diário. Por fim, registro que fui convidado pelo Wellington Soares para fazer a apresentação do livro “O que os netos dos vaqueiros me contaram”, do Manuel Domingos Neto. Aceitei o convite e lhe disse que até já o havia lido, tendo escrito três notas desta obra diarística sob sua inspiração.
3 de agosto
LANÇAMENTO DO II SALIPA
ELMAR CARVALHO
No sábado, estive, a convite do poeta e amigo Alcenor Candeira Filho, na solenidade de lançamento do II Salão do Livro de Parnaíba – II SALIPA, ocorrido no auditório da Prefeitura. Tive a satisfação de participar da edição anterior, em que proferi palestra sobre a importância que as escolas podem ter na educação integral do ser humano, nos aspectos de convivência, civilidade, cidadania e ética. No lançamento a que me referi, o secretário municipal da Comunicação, jornalista Francisco Carvalho, falou sobre a programação, apresentando eslaides e informações pertinentes. Falaram também a secretária da Cultura, artista plástica Fátima Carmino e o presidente da Fundação Quixote, realizadora do evento em parceria com o Município, professor e escritor Wellington Soares. O prefeito de Parnaíba, José Hamilton Furtado Castelo Branco, falou da importância do Salão, e disse que lhe dará o apoio necessário, assim como fez em relação ao SALIPA anterior.
Em minha fala, além de discorrer sobre a importância das palestras como incentivo aos que fazem literatura, enalteci a homenagem ao escritor Humberto de Campos, que, embora nascido no Maranhão, no povoado de Miritiba, hoje cidade que ostenta seu nome, morou alguns anos em Parnaíba, para onde se mudou sua mãe, dona Ana, após a morte do marido, quando ele tinha apenas seis anos de idade; exaltei a importância do seu livro Memórias, bem escrito, e prenhe de lições e experiências de vida, no qual são narrados episódios pungentes e emocionantes de sua rica vida, repleta de vicissitudes e percalços. Observando que nos folders e cartazes apareciam, de forma estilizada, os cataventos da usina eólica de Parnaíba, aproveitei o ensejo para dizer que os sucessivos governos nada fizeram pelo rio Parnaíba, que sofre os efeitos danosos de desmatamentos, queimadas e poluição, que o ferem de morte; e que agora esse rio tão importante, navegável, mas quase não navegado, sofre a terrível ameaça da construção de cinco usinas hidroelétricas, cujas barragens mais ainda o degradariam, impedindo a sua navegabilidade e diminuindo o seu escoamento d' água, quando a construção de novas usinas eólicas supririam com vantagem essa produção das cinco hidroelétricas, e sem danos ambientais. Aproveitei para esclarecer que essa redução do fluxo do rio poderá provocar a salinização do Delta do Parnaíba, inclusive com prejuízo para o atual sistema de abastecimento de água potável da cidade parnaibana. Falei outras coisas mais, que deixo de consignar porque já tratei delas em notas anteriores deste Diário. Por fim, registro que fui convidado pelo Wellington Soares para fazer a apresentação do livro “O que os netos dos vaqueiros me contaram”, do Manuel Domingos Neto. Aceitei o convite e lhe disse que até já o havia lido, tendo escrito três notas desta obra diarística sob sua inspiração.
É com muita alegria que vejo repercussão do lançamento do II Salipa, no blog do poeta Elmar Carvalho, que é um homem amplamente bem referenciado e admirado pelos parnaibanos. Quando vejo, leio e escuto Elmar Carvalho, tenho a impressão de ser ele um parnaibano de nascimento, tão grande é a sua identificação com esta terra e com os seus filhos.
ResponderExcluirCaro F. Carvalho,
ResponderExcluirObrigado por suas belas e boas palavras.
De fato, sempre me senti um verdadeiro parnaibano.
O Título de Cidadão Parnaibano, que ostento com orgulho, foi uma formalização dessa minha parnaibanicidade entranhada, assim como o fato de ser membro de nossa brava APAL.