segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DIÁRIO INCONTÍNUO


O SAMUEL BENCHIMOL QUE JOÃO RENÔR CONHECEU E ADMIROU

Elmar Carvalho

Encontra-se à venda na Academia Piauiense de Letras o livro “O Samuel Benchimol que eu conheci – um homem apaixonado pelo mundo amazônico”. A obra comemora a 8ª edição dos prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia Empreendedorismo Consciente. A solenidade de outorga será em novembro próximo, na Federação das Indústrias do Estado do Amapá – FEAP.

O livro enfeixa as cartas trocadas entre o professor doutor João Renôr Ferreira de Carvalho e o professor Samuel Benchimol, no período de 1978 a 1982, quando o primeiro fazia seus altos estudos universitários em Lisboa e Paris. Como na época ainda estava em pleno vigor a ditadura militar as cartas eram enviadas através de um amigo de Benchimol, para que não pudessem ser interceptadas, caso remetidas pelos Correios.

A obra, publicada pela Ética Editora, é divida em cinco partes: transcrição das cartas remetidas por Benchimol para Renor; cartas enviadas pelo segundo para o primeiro; fac-símiles das cartas da lavra de Benchimol; anexos às cartas e índice onomástico, com síntese biográfica.

Samuel Benchimol foi um judeu brasileiro amazônida, que se tornou um empresário bem sucedido, graças ao seu esforço e trabalho, sem nunca abandonar seu ideário de homem de esquerda e sua marcante vocação intelectual e magisterial. Sobre ele diz o professor João Renôr que foi um homem que “em toda a sua existência praticou os valores do humanismo e da democracia, revelando ao povo do Amazonas o que era o pleno exercício da fraternidade, da generosidade e da lealdade.

Graças, em grande parte, ao esforço conjugado de João Renôr e Samuel Benchimol o acervo de manuscritos da Capitania do Rio Negro (hoje Amazonas) pôde ser transferido de Portugal para a Universidade do Amazonas. E isso foi uma obra de valor inestimável, que, por si só, já dignifica uma vida.

Um comentário:

  1. Prezado escritor,
    Não é de hoje que penso em produzir literariamente. Entretanto, tenho adiado bastante este propósito. Pra mim, essa jornada é como atravessar um rio de águas caudalosas pela primeira vez. Portanto, peço que sugiras em que pedras pisar para uma travessia segura.

    Imaginei que devo pensar em quem será o meu público leitor, que tipo de literatura devo escrever, etc. Tentarei atigir pessoas que se interessem por Matemática, sejam crianças ou adultos. Ou ainda atingir os que não gostam por oferecer uma forma menos pesada de abordagem.
    Pensei em escrever na 1ª pessoa com todo o enredo sendo desenvolvido como uma descrição das minhas experiências com a Matemática (reais ou fictícias) e no final, fazer como tenho observado em muitos de seus contos, deixar a critério do leitor.
    Enfim, que sugestões vossa sapiência poderia me dar?

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