J. Ribamar Matos (1946 - 1974)
Reza ao teu
morto uma oração constante:
deixa cair do
triste olhar vazio,
do teu, então,
já pálido semblante
o pranto que te
torna o olhar sombrio...
Vai derramar em
minha sepultura
chuva eterna de
lágrima sentida
de tua alma,
diluída na amargura;
que, se molhar a
minha face ungida,
então me
erguendo lá da cova escura,
eu chamarei por
ti, mulher querida!
de tua alma,
diluída na amargura;
que, se molhar a
minha face ungida,
então me
erguendo lá da cova escura,
eu chamarei por
ti, mulher querida!
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