segunda-feira, 23 de abril de 2018

Casa Almendra e outros assuntos freitenses

Fonte: Google


Casa Almendra e outros assuntos freitense

Elmar Carvalho

Respondendo ao seguinte comentário de Fernando de Almendra Freitas:

“A Casa Almendra, de José de Freitas anunciou em quase todos as edições do valoroso Almanaque da Parnaíba.”

– tive a oportunidade de dizer:

“Hoje o Almanaque da Parnaíba é a revista da Academia Parnaibana de Letras, com periodicidade anual. Acabei de informar, por telefone, ao Alcenor Candeira Filho sobre seu comentário.

Morei em José de Freitas em 1969/1970, quando eu tinha 13/14 anos de idade. Foi uma quadra muito feliz de minha vida. Por isso mesmo, já escrevi alguns textos sobre o Chalé, a Fazenda Ininga, Casa Almendra, o açude Pitombeira, e principalmente meu poema "Livramento: Pedra e Abstração", publicados na internet, sendo que o último se encontra no meu livro Rosa dos Ventos Gerais. 

O meu romance Histórias de Évora (esta uma cidade fictícia) tem como pano de fundo o extrativismo econômico, quando a Casa Almendra alcançou o seu apogeu. Na época em que morei em José de Freitas o seu pai, o senhor Ferdinand Freitas, era o administrador dessa empresa, e algumas vezes o vi, à distância. 

Muitos professores e outras pessoas referi nos meus textos, entre os quais o padre Deusdete Craveiro de Melo. Com a ajuda deste sacerdote, juntamente com outros colegas, fundei o Santos e o campinho que existia perto do cemitério velho, por trás da casa do falecido senhor Levi. 

Hoje, tudo é apenas saudade, lembranças e exalações, como disse no poema Barras das Sete Barras, terra de meus ancestrais paternos.”

Foi uma época para mim inesquecível, e uma de minhas lembranças insistentes, recorrentes, que tenho evocado em crônicas memorialísticas e, sobretudo, no poema acima referido.   

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