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Casa Almendra e outros assuntos freitense
Elmar Carvalho
Respondendo ao seguinte
comentário de Fernando de Almendra Freitas:
“A Casa
Almendra, de José de Freitas anunciou em quase todos as edições do valoroso
Almanaque da Parnaíba.”
– tive a oportunidade de dizer:
“Hoje o
Almanaque da Parnaíba é a revista da Academia Parnaibana de Letras, com
periodicidade anual. Acabei de informar, por telefone, ao Alcenor Candeira
Filho sobre seu comentário.
Morei em José
de Freitas em 1969/1970, quando eu tinha 13/14 anos de idade. Foi uma quadra
muito feliz de minha vida. Por isso mesmo, já escrevi alguns textos sobre o
Chalé, a Fazenda Ininga, Casa Almendra, o açude Pitombeira, e principalmente
meu poema "Livramento: Pedra e Abstração", publicados na internet,
sendo que o último se encontra no meu livro Rosa dos Ventos Gerais.
O meu
romance Histórias de Évora (esta uma cidade fictícia) tem como pano de fundo o
extrativismo econômico, quando a Casa Almendra alcançou o seu apogeu. Na época
em que morei em José de Freitas o seu pai, o senhor Ferdinand Freitas, era o
administrador dessa empresa, e algumas vezes o vi, à distância.
Muitos professores e
outras pessoas referi nos meus textos, entre os quais o padre Deusdete Craveiro
de Melo. Com a ajuda deste sacerdote, juntamente com outros colegas, fundei o
Santos e o campinho que existia perto do cemitério velho, por trás da casa do
falecido senhor Levi.
Hoje, tudo é apenas saudade, lembranças e exalações, como
disse no poema Barras das Sete Barras, terra de meus ancestrais paternos.”
Foi uma época para mim
inesquecível, e uma de minhas lembranças insistentes, recorrentes, que tenho
evocado em crônicas memorialísticas e, sobretudo, no poema acima referido.
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