segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Fonseca Neto, seus vagões e a pátina do tempo

Os livros estão disponíveis nas livrarias acima indicadas


DIÁRIO

[Fonseca Neto, seus vagões e a pátina do tempo]

Elmar Carvalho 

21/12/20

No grupo de WhatsApp de nossa Academia Piauiense de Letras, encontrei a seguinte comunicação do acadêmico Nelson Nery, postada no dia 17, quinta-feira: “Parabéns. Já comprei os 2 e aprovei. Escritor excelente e pessoa humana mais ainda”. NN se referia aos livros A pátina do tempo e História, vagões. Ato contínuo me dirigi à Livraria Entrelivros, onde adquiri os dois livros.

A seguir, postei o seguinte comentário: “Seguindo o exemplo e as pegadas do bravo Nelson Nery, também já adquiri os dois livros do caro confrade e amigo Fonseca, ao tempo em que lhe endosso o breve comentário elogioso. Parabéns, Mestre Fonseca, por mais esta importante empreitada.”

Como já tive oportunidade de dizer, conheço o Fonseca desde o final dos anos 1970, embora, na época, ele morasse em Teresina, e eu em Parnaíba. Foi através de movimentos e política estudantis, que nos conhecemos. Tive a honra de que ele participasse de minha posse como presidente do Diretório Acadêmico “3 de Março”, circunscrito a todo corpo discente do Campus Ministro Reis Velloso da UFPI, que recentemente deu origem à Universidade Federal Delta do Parnaíba. No ano seguinte, salvo engano, ele foi eleito presidente do Diretório Central dos Estudante – UFPI. Tive a oportunidade de lhe dar o meu apoio eleitoral.

Embora esteja adoentado e um tanto indisposto, resolvi escrever um pequeno texto, para divulgar o seu livro A pátina do tempo perante uns poucos amigos maranhenses. Mas, depois, resolvi enviar a minha divulgação para quase todos os meus contatos de WhatsApp. Eis o que escrevi:

“Acabo de adquirir na Livraria Entrelivros a excelente obra ‘A pátina do tempo’ (foto acima), um profundo e elucidativo estudo sobre a cidade e o notável e vetusto patrimônio histórico e arquitetônico de São Luís - MA. O livro é oriundo de sua tese de doutorado, feito na Universidade Federal do Maranhão. Traça um histórico desse patrimônio, bem como analisa o seu valor artístico e o seu estado de conservação. A aludida tese tem o título formal de ‘A pátina do tempo: concepção e prática na política pública do patrimônio histórico em São Luís’.”

Contudo, agora achei por bem dizer algumas palavras sobre o outro livro, igualmente notável, titulado História, vagões. Em páginas preambulares, referindo-se aos textos do livro, Fonseca esclarece: “Compõem eles a página-seção Nos Vagões da História, da Revista Cidade Verde, exitosa iniciativa editorística do grupo empresarial homônimo e que tem forte presença midio-cultural no Piauí, em particular na capital, Teresina, cidade também anunciada na poética de Coelho Neto e Vespasiano Ramos como Cidade Verde.

Como o espaço de jornais e revistas, assim como o de outros periódicos, é sempre restrito, apertado, Fonseca sem dúvida teve de exercitar toda a sua capacidade de síntese ou concisão. Por conseguinte, teve que ser objetivo e direto, sempre ou quase sempre, porque alguma pitada de poesia e torrencialidades às vezes é preciso, e o autor é mestre nesse mister.

Dessa forma, no livro foram coligidos artigos, crônicas e pequenos ensaios, versando diversos assuntos, conforme o autor julgasse oportuno e apropriado, de acordo com o plano que traçou para a série ou coluna. Portanto, alguns dos textos delineiam breves biografias e perfis, se reportam a fatos da história piauiense, a eventos culturais e a acontecimentos recentes importantes ou que tiveram grande repercussão. Comenta livros e solenidades culturais, que lhe despertaram o interesse.

Foram editados com esmero, em bela programação visual e gráfica, a partir da capa, e não podem faltar na estante de bibliófilos e amantes da cultura e da história.    

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