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Suspiros
Licurgo (José Henrique) de Paiva
(1842 – 1887)
Se no mundo existisse uma alma
ainda
Que a ternura guardasse
imaculada,
Ai! Eu dera, Senhor! por
possuí-la
A vida tão
cantada.
Eu quisera voar com ela aos
astros,
Exilar-me por lá desta poeira;
Em sua asa divina e perfumosa
Transpor esta
barreira.
Mas, ah! Senhor, o céu de minha
vida,
Como a noite, no mar é turvo-escuro!
Minha estrela não fulge, que me
mostre
O trilho do futuro!
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