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MAR(ULHO) NO TABOCAL
Elmar Carvalho
Manhosa
manhã de domingo.
Sorvendo
solvendo uma cerveja
estupidamente gelada
sob a sombra redonda
redoma levemente
verde-transparente
o sol ruiva
o vento uiva
ondula e marulha
nas afiadas espadas e
agulhas
do tabocal
e me emerge um mar
imerso no temporal
quebrado nos arrecifes
esvaído no tempo
e nas distâncias
esquecidas.
Te. 23.06.91
E trazidas à nossa lembrança e presença pelos seus maviosos versos querido poeta!
ResponderExcluirMuito obrigado.
ExcluirLinda mensagem.
ResponderExcluirEverardo.