A TERNURA
Álvaro
Pacheco (1933)
Num
domingo sobreposto,
ressuscitarei
umas auroras
resistentes
de minha carne
e qualquer
sensação sobrevivente
da
juventude anterior.
São
outros tempos, ou apenas
outras
circunstâncias, talvez
porque
adormeci
e deixei
que as pessoas se fossem
e não
disse as palavras necessárias,
ou mesmo
porque
estou muito cansado
e não
sinta mais as coisas
como elas
deviam ser, muito ternas
e
inocentes — acho
que é
terrível envelhecer,
muito ruim
ser velho
ou apenas
viver mais do que os outros,
esquecendo-me,
dentro do tempo,
de como
era lidar suavemente
com a
ternura.
Caro Elmar, obrigado pelas poesias dos nossos piauienses, devemos sim, deixar o espirito de vira-latas e divuilgarmos a força poética de (Pitt Bull)dos nossos. Vamos fazer um movimento em prol a eleição do poeta Diego Mendes Sousa, parnaibano, que concorr a vaga de Ledo Ivo na ABL.SLOGAM da campanha do Diego Mendes Sousa
ResponderExcluir"Depois de Castelinho, agora é o Dieguinho"
O nosso jaicoense Álvaro Pacheco, nascido em 1933, é um dos mais importantes poetas vivos atualmente no Brasil, seria muito interessante que se divulgasse mais poesias do Dr Álvaro assim como tantos outros que temos espalhados por este Brasil a fora.
Um abraço: José itamar abreu costa(Alval, Allche, Alresc, AMP)