INSÔNIA
Elmar Carvalho
No silêncio abissal
da noite estagnada
a engrenagem pesada
do tempo se desenrola
e desaba sobre mim.
As botas cadenciadas
das horas marcham
- lentas lesmas –
marcham infinitamente
na noite sem fim...
Densa e profundamente congruente. Senti na pele o desconforto do rolar sobre o próprio eixo em uma noite mal dormida.
ResponderExcluirCaro JP,
ResponderExcluirPor falar nessa e em outras emoções que a vida velha nos reserva, sairá amanhã, em meu blog, a segunda parte da crônica da visita que fiz à casa em que morei durante 25 anos.