JAIME LINS - O Comunicador da Saudade
Antonio Gallas
Quando recebemos a notícia da morte de um ente querido, seja
este um familiar ou não, nós choramos.
Quando as lágrimas não nos vêm à face choramos em nosso íntimo,
internamente,no dizer popular, choramos por dentro, que é mais doloroso ainda.
Assim foi que na manhã desta terça feira, 03 de novembro,
recebemos a notícia do falecimento do nosso colega Jaime Lins. Primeiro, cedo
da manhã, recebo telefonema do escritor e jornalista Pádua Marques indagando-me
se eu sabia alguma coisa sobre o Jaime Lins, se era verdade que ele havia
falecido. Imediatamente recorro às redes sociais, acesso os blogs da cidade e,
infelizmente, para tristeza nossa, encontro no Blog do Pessoa a notícia de que
Jaime Lins havia falecido nas primeiras horas
da manhã do dia 03, terça feira.
Jaime Lins Solano Lopes,profundo conhecedor do rádio. Atuou
em emissoras não apenas em Parnaíba ou no Piauí, mas em outras cidades do
Brasil. Começou cedo sua vida radiofônica, nas antigas amplificadoras de
subúrbios, escola para muitos dos grandes profissionais deste Brasil afora. Bom
caráter, bom companheiro, bom pai, bom esposo. Completaria 69 anos de idade
neste mês de novembro. Seria no próximo dia 26.
Não quis a festa terrena que certamente seus amigos, seus familiares,
seus irmãos evangélicos preparariam para lhe homenagear. Preferiu a festa do
céu, que lógico, tem muito mais brilho e muito mais valor.
Através de seus programas radiofônicos Jaime Linscultuou a
saudade, divulgando músicas que fizeram sucesso no passado e que se perpetuaram
na mente e nos corações de quem viveu numa época em que a música, na verdadeira
acepção da palavrara, era um deleite não apenas para o coração, mas,
principalmente para os ouvidos de quem as escutavam. Seu último programa de
rádio foi na extinta Rádio Atlântica FM. Tinha o título de “Recordação e
Saudade” e ele costumava dizer que “recordar é viver”. Pois bem: o homem que
cultuou a saudade e que dizia que “recordar é viver”, partiu para o convívio
divino sem nos avisar, deixando uma grande saudade em nossos corações, nos
corações dos seus familiares, dos seus milhares de fãs, enfim nos corações de
todos aqueles que tiveram o prazer de conhecê-lo. E como ele mesmo dizia que
“recordar é viver”, viveremos doravante com a recordação e a saudade daquele
que foi o bom amigo, o bom caráter, o bom companheiro, e, sem sobra de dúvidas,
o bom pai de família Jaime Lins. Requiescat in Pace amigo Jaime Lins.
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