sábado, 8 de dezembro de 2018

PAPAI NOEL EXISTE, ELVIS PRESLEY E MICHAEL JACKSON NÃO MORRERAM

Fonte: Google 


PAPAI NOEL EXISTE, ELVIS PRESLEY E MICHAEL JACKSON NÃO MORRERAM

                Antônio Francisco Sousa – Auditor Fiscal (afcsousa01@hotmail.com)
 
                Depois de, finalmente, a superintendência municipal de transporte e trânsito vir a público para informar aos folgados condutores locais que transitam pelas pistas da esquerda das vias públicas em velocidade inferior à metade da que ali é permitida, como fazem incontáveis motoristas teresinenses, diuturnamente – bom que se diga que trafegar pelas faixas direitas é quase impossível, em razão de, não raro, na maioria dos logradouros locais, servirem elas de áreas de estacionamento preferencial de outros tantos donos das ruas -, que aquilo é uma infração, pode-se imaginar que quem continuar infringindo a lei será punido com multa pecuniária e, administrativamente, mediante anotação de pontos/faltas em seus prontuários;

                Depois que a disputa pela presidência, quase vitalícia, do parlamento estadual piauiense passou a ser um ato teatral, a despeito das falsas querelas, antes das eleições, envolvendo os parlamentares que, de fato, elegem, ou melhor, têm reelegido o presidente, e a minoria que precisa se mostrar contrária para evitar que digam, ao final, que apenas houve uma aclamação;

                Após dicotômicas medidas tomadas pelo presidente da França e outros governantes mundo afora, e que vêm irritando os governados, como as que reajustam o preço dos combustíveis tentando fazer com que cidadãos se sintam desestimulados a sair de casa em seus veículos, preferindo o transporte público - o que soaria agradável aos xiitas do meio ambiente: menos veículos trafegando nos centros urbanos, menos gases nocivos e, claro, menos poluição – enquanto outras inflam as montadoras de automóveis com incentivos fiscais, trabalhistas, como o objetivo de incrementar a produção e, obviamente, a venda dos mesmos veículos que deveriam ficar nas garagens; além de aumento na arrecadação tributária;

                A propósito de arrecadação, depois de mais uma recorrente edição do malsinado programa de refinanciamento de dívidas tributárias, segundo o  fisco, visando facilitar a vida de contribuintes inadimplentes – mesmo objetivo dos anteriores -, na quitação, com redução - ou sem eles - de multas e juros e parcelamento camarada, de débitos tributários que aquela turma não pôde ou não quis recolher, o que não aconteceu aos contribuintes cumpridores de suas obrigações, prejudicados, aliás, pelo pacote de facilidades e bondades, uma vez que, também esses, poderiam, poupando ou investindo os valores que pagaram a título de tributos, como devem haver feito os inadimplentes ou sonegadores, ter aguardado o próximo REFIS para, então, negociarem sua dívida tributária para com o erário. Esperam fisco e governo que, dessa feita, tal benesse se materialize em incremento na arrecadação, folga no caixa, com a qual o estado poderia honrar compromissos que, sem a receita recuperada, tornar-se-iam de difícil, senão, impossível solução. Fato interessante não levado em consideração, ou melhor, escamoteado, de modo a dar entender que, agora, sim, estaria havendo maior preocupação do governo estadual com os contribuintes inadimplentes, seria a sequência lógica que, invariavelmente, ocorre com esses repetitivos programas de refinanciamento tributário: depois do pagamento da entrada e de duas ou três parcelas do parcelamento negociado, os recalcitrantes contribuintes, geralmente, voltam ao velho status quo de maus pagadores, devedores contumazes, e o círculo vicioso recomeça: a corja passa a esperar pela próxima edição da benesse fiscal para rolar, tanto a dívida remanescente dos velhos REFIS como a referente ao calote dado ao último, ou melhor, ao atual, vigente;

                Depois da inclusão da Felicidade(?), não na condição de materialização do estado de espírito que tantos desejam, mas como disciplina integrante da grade curricular de alguns cursos de graduação em engenharia, garantindo com isso, claro, um “plus”, uma alavancagem nas vendas de livros de mentores ou de “entendidos” na nova matéria curricular – seriam eles, os livros, catalogados ou não como de autoajuda? -, que, provavelmente, serão adotados por seus professores;
               
Complementaremos a fartura de situações aqui citadas, como que para reforçar a comprovação de que tudo pode ser crível e que ceticismo estaria com os dias contados, com este exemplo, não admitido pelo autor como tal, de surto psicótico ou esquizofrênico – dizem que, por lá, casos semelhantes ocorrem com muita frequência – produzido por um holandês de sessenta e nove anos que resolveu pleitear, judicialmente – esquecendo-se de que seria impossível, para esse lapso de tempo, apagarem-se, deletarem-se, formal e/ou, oficialmente, todos os registros históricos e de sua biografia – , a diminuição de sua idade cronológica em vinte anos, haja vista sentir-se fisicamente tão bem - ainda que, mentalmente, desequilibrado –, quanto um indivíduo de quarenta e nove anos. Claro que a Justiça holandesa ignorou tão disparatada pretensão.

                Depois da penúltima bobagem, quedou-nos a certeza de que pouca margem há para duvidarmos do que quer que seja. Assim, acreditamos que, tanto o supremo tribunal federal logo, logo encontrará um meio de recolocar o auxílio-moradia nos vencimentos dos magistrados, como o ministro daquele tribunal, o que pediu vista do processo referente a habeas corpus impetrado por advogados do ex-presidente preso, pedindo sua libertação, somente devolverá a peça jurídica retida quando tiver certeza de que, no plenário daquela corte, estarão reunidos ministros que votariam, majoritariamente, pelo acatamento de tal expediente jurídico. A propósito, estamos muito próximos de voltar a crer em Papai Noel; quanto a Elvis Presley e Michael Jackson, esses não morreram. Afinal, mais que nós, muitos acreditam que essa história de morte é pura balela.     

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