O livro Cem Poemas Escolhidos, de Marcos Freitas, será lançado no próximo
dia 29 de maio (quarta-feira), a partir das 19 horas, no Beirute Asa Sul.
Eis aqui, nestes 100 poemas que
ascendem às correntes dos ares e percorrem o planeta como um gavião eletrônico,
um poeta engenheiro das águas revoltas águas, nascido prá lá de lá da Serra das
Confusões e que sonhou em meditação na gruta mágica de Ubajara e no parque das
Sete Cidades. É lá, no mais agreste do mais agreste sertão que “no meio do
nada, surgem tartarugas de pedra”, que caminham lentamente nas noites de lua
cheia.
Prefácio: José Roberto da Silva
Neste poemário, Marcos Freitas
mostra que a poesia é livre e pode ter muitas faces: há um poema que pode ser
lido de cima para baixo ou vice-versa, da esquerda para a direita ou seguir
como bem o leitor preferir. Faz-nos lembrar outro poeta, o boliviano-suíço
Eugenio Gomringer, criador das Constelaciones verbales, que definiram a imagem
do texto e o texto da imagem, além do grupo cujos líderes foram Augusto e
Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Refiro-me ao movimento que, nos anos 60,
alcançou certa força e mostrou que a fonética, as artes plásticas e a semântica
eram irmãs. Falo da poesia concreta que também encontramos, em menor escala, em
Marcos Freitas.
Prólogo: Kori Bolívia
Nenhum comentário:
Postar um comentário