Recebimento de medalha da Medalha do Centenário da APL (*)
Organizar um grêmio literário nos moldes existentes em vários
outros Estados, foi o propósito abraçado por um grupo de intelectuais da época,
sob a liderança de Lucídio Freitas, que se criou a 30 de dezembro de 1917,
a Academia Piauiense de Letras, com o objetivo
de desenvolver e apoiar todas as manifestações da cultura piauiense.
O número de cadeiras, inicialmente, era de dez, alcançando,
por fim, quarenta como nas demais congêneres. Várias expressões da literatura
de nosso Estado ali se imortalizaram, dentre estes o florianense J. Miguel de
Matos, nascido, como o próprio gostava de dizer, na rua do Molambo, a nossa rua
7 de Setembro. Outro que também ali teve
assento foi João Coelho Marques, homenageado agora no volume 8 da Coleção
Florianenses.
A honraria da Medalha do Centenário da Academia Piauiense de
Letras se deve, com certeza, ao trabalho desenvolvido na organização, edição e
divulgação da Coleção Florianenses, parte de maior destaque da Fundação
Floriano Clube, a que me dedico com todo carinho de filho desta terra.
Quero, aqui, registrar ao poeta Elmar Carvalho, autor da
indicação do meu nome, o agradecimento profundo, fazendo-o extensivo ao
colegiado da Academia por sua aprovação. Peço-lhe caro poeta, levar meu desejo
aos dignos integrantes da Academia Piauiense de Letras que eu possa dividir a
honra da Medalha do Centenário com todos os companheiros participantes da
Fundação Floriano Clube.
(*) Discurso pronunciado por Cristóvão Augusto de Araújo Costa, no dia 6 de julho, na sede da Fundação Floriano Clube, por ocasião do lançamento da Coleção Florianenses, quando lhe foram entregues a Medalha e o Diploma do Centenário da Academia Piauiense de Letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário